O vice-governador tem apoio do governador João Doria, que planeja deixar o cargo em abril de 2022 para disputar à Presidência se vencer as prévias nacionais do PSDB – que ainda não foram regulamentadas.
O gesto ocorre no momento em que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) pressiona, nos bastidores, o partido para que realize prévias estaduais e conversa com outras siglas que o assediam para disputar o governo. Após a saída de Garcia do DEM, o partido presidido pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto convidou Alckmin para ser candidato e sinalizou que ele poderia assumir o comando do Democratas no Estado. O PSB também mantém diálogo permanente com o ex-governador.
“Pela história que ele construiu, a expectativa é que o doutor Geraldo permaneça no PSDB. Ele será sempre uma voz muito ouvida no partido. Se quiser ser o candidato, terá a oportunidade de participar das prévias. Tenho muito respeito por ele, mas o espírito é de renovação no PSDB”, disse Garcia.
A cúpula do PSDB paulista montou uma estratégia para aproximar o vice-governador da militância enquanto ele intensifica a agenda de viagens pelo interior paulista e recebe prefeitos em audiências no seu gabinete. Desde janeiro, cerca de 250 prefeitos foram recebidos por Garcia em São Paulo, e ele esteve em 18 municípios em três meses – fevereiro, abril e maio. A agenda de viagens foi reforçada e o vice tem visitado uma média de quatro cidades por dia, entre sextas e sábados.
Obras
A “caravana” do vice-governador no segundo semestre deve focar nas obras do programa creche-escola, uma parceria com prefeituras para ensino infantil de zero a 3 anos que começou quando ele ainda era secretário de Desenvolvimento Social, em 2011.
Questionado sobre a disposição de enfrentar uma disputa interna no PSDB, Garcia afirmou que participa de eleições desde os 24 anos de idade. “Foram seis até agora. Graças a Deus, nunca perdi”, disse ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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