“Essas discussões são parte dos esforços contínuos dos EUA para manter intercâmbios francos com autoridades da República Popular da China para promover os interesses e valores dos EUA e para gerenciar o relacionamento com responsabilidade”, diz a nota divulgada nesta quarta-feira (21) pelo governo americano.
Ainda de acordo com o documento, Sherman discutirá na China as áreas em que os interesses dos dois países se alinham e também abordará as “sérias preocupações” de Washington com ações de Pequim.
O anúncio da visita de Sherman ao país asiático ocorre um contexto de acirramento das tensões sino-americanas. Nesta semana, os EUA e países aliados acusaram Pequim de ter usado o sistema de e-mails Microsoft Exchange para praticar ciberespionagem no mundo, o que foi negado pelas autoridades chineses.
No dia 16 de julho, o governo Joe Biden alertou empresas americanas que operam em Hong Kong sobre riscos “crescentes” de operar no território semiautônomo devido ao controle cada vez maior da China sobre a cidade.
Pequim, por sua vez, ameaçou responder com “firmeza e vigor” a eventuais sanções impostas pelos EUA ao país asiático por conta da repressão em Hong Kong.
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