“Acho que o time demorou um pouquinho a acordar, igual ao jogo passado”, disse o central Lucão, em entrevista à TV Globo, logo após a partida, lembrando que o Brasil começou mal também contra a Tunísia na rodada de estreia, no último sábado.
O maior pontuar da partida foi o argentino Bruno Lima, com 26 pontos. Pelo Brasil foi o cubano naturalizado Yoandy Leal, com 16. O ponteiro começou mal, com muitos erros no ataque e chegou a ser substituído, como na estreia, por Douglas Santos no segundo set. Mas foi importante na reta final ao acertar saques e ataques.
A vitória nesta segunda-feira evita um drama antecipado na Olimpíada e dá um pouco de conforto na reta final da fase de classificação. No grupo mais difícil em Tóquio-2020, o Brasil ainda encara três favoritos ao pódio em busca de uma vaga nas quartas de final. Nesta quarta-feira, às 9h45 (de Brasília), enfrenta o Comitê Olímpico Russo. Depois, em sequência, pega Estados Unidos e França. Os quatro melhores de cada chave avançam.
O resultado positivo mantém o Brasil na parte de cima da tabela de classificação do Grupo B, ao lado dos russos – bateram os Estados Unidos por 3 sets a 1 -, também com dois triunfos. A seleção brasileira, porém, leva desvantagem no número de pontos: 6 contra 5. Abaixo, França (fez 3 a 0 na Tunísia) e americanos somam uma vitória cada. A Argentina tem um ponto e os tunisianos seguem zerados.
Em quadra, o Brasil enfrentou um velho conhecido de muitos jogadores. Marcelo Mendez, técnico da Argentina, marcou a história do Sada/Cruzeiro. No clube mineiro, ele esteve em 12 temporadas e disputou 55 campeonatos, com 39 títulos. O treinador deixou o País em março deste ano e assumiu a seleção argentina. Além disso, o auxiliar Horacio Dileo trabalhou no Vôlei Campinas-SP.
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