Diniz não é adepto ao rodízio do elenco e terá de definir quem será seu segundo jogador de meio de campo. O jogo será nesta quinta-feira, na Argentina, e o Santos tem vantagem de 1 a 0, construída na Vila Belmiro, gol de Kaio Jorge. O treinador não esconde a admiração ao uruguaio, ao mesmo tempo que não quer ser incoerente com quem vinha bem e era titular.
Jean Mota ganhou a confiança de Diniz ao se destacar atuando um pouco mais recuado em relação à sua posição original. Sanchez precisou de apenas alguns jogos entrando no segundo tempo para virar “unanimidade” no elenco. Todos o definem como “imprescindível e extremamente útil”.
Diniz sempre contou com a volta de Sánchez e se dizia um privilegiado de tê-lo no time. Agora tenta não magoar o titular Jean Mota, ao mesmo tempo em que não quer perder o embalo do uruguaio. “Sánchez tem muita qualidade, está cada vez melhor”, reconhece, ainda sem dar pistas do que fará, o treinador.
Não está descartada a possibilidade de ambos entrarem lado a lado, mas quem seria o sacrificado? Abriria mão dos três atacantes ou tiraria o menino Gabriel Pirani, que o técnico reconheceu após o jogo com o Bragantino ter caído um pouco de produção?
Camacho ganhou a vaga de Alison, até então intocável, pelo trabalho realizado em campo. Sánchez vem bem, todos sabem que será titular absoluto logo, mas vem recebendo tratamento diferenciado após greve lesão no joelho, para não “estourar”. Jean Mota virou um talismã. Diniz começa a decifrar esse enigma na reapresentação do elenco, nesta terça-feira.
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