Wajngarten disse também desconhecer canais do governo em outras plataformas pelo qual o disparo de mensagens é feito. A peça chegou a circular em meios de comunicação e redes sociais assinados pela Secretaria de Comunicação, porém foi retirada do ar por determinação judicial.
Segundo decisão da juíza plantonista Laura Bastos Carvalho, da Justiça Federal do Rio de Janeiro, o incentivo à medidas sem comprovação de eficácia para conter a disseminação do novo coronavírus poderia trazer “danos irreparáveis” à população brasileira. Durante o depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, Wajngarten disse que a campanha estava “em fase de testes”. Mais cedo, ele afirmou não ter certeza se a peça era de “autoria e de assinatura” da repartição.
Perfil no Twitter
O secretário de Comunicação disse também que o perfil que o presidente Jair Bolsonaro mantém no Twitter é “pessoal” e são comandados apenas pelo chefe do Executivo. Durante o depoimento, Wajngarten disse não ter conhecimento de outra pessoa do governo federal com acesso à conta. “O perfil é pessoal dele, é o perfil verdadeiro dele certificado pela plataforma”, reforçou.
“Eu venho da mídia tradicional, sou apaixonado por TV, rádio e Jornal. Não tenho nem grande conhecimento, nem sou ativo nas redes sociais”, disse o ex-secretário. “No que diz respeito aos perfis institucionais digitais, o governo está bem posicionado com relação aos perfis oficiais. O Secom.você, o Planalto.gov.br, o Planalto, as posições da TV Brasil. Em todos os perfis institucionais, o governo está na vanguarda da comunicação”, completou.
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