Wallace Santos marcou 12,63 metros no quinto e último arremesso, quando quebrou o recorde. A prata ficou com Ruzhdi Ruzhdi (12,19 metros), da Bulgária, e o bronze foi para Lech Stoltman (12,13 metros), da Polônia. O segundo colocado era dono do recorde.
João Victor Teixeira conquistou a medalha com um arremesso de 14,45 metros. Ouro para Albert Khinchagov, do Comitê Paralímpico Russo, com 15,78 metros, e prata para o tunisiano Ahmed Ben Moslah, com 14,50 metros. Na prova, Emanoel Victor, outro brasileiro na final, ficou em sétimo, uma marca também bastante expressiva.
Ao SporTV, assim que acabou a prova, João Victor celebrou ter feito a melhor marca da carreira, destacando que havia treinado pouco tempo antes da Paralimpíada por causa de uma lesão no joelho que o incomodava. Ainda assim, conseguiu um ótimo desempenho.
Wallace Santos atravessou momentos complicados antes de competir em Tóquio. A treinadora do brasileiro morreu vítima da covid-19 e Wallace teve momentos declarados de depressão. Foi barra para ele. Com novo treinador, conseguiu garantir a classificação e chegar bem a Tóquio, no trabalho que agora terminou consagrado com o pódio.
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