Com a presença de Weverton, Tite completa o rodízio pretendia fazer no gol. Nas Eliminatórias, Alisson enfrentou o Equador, e Ederson, o Paraguai. Depois, na Copa América, o jogador do Liverpool atuou contra a Venezuela e o do Manchester City esteve presente diante do Peru.
“A gente sabe realmente o quanto é concorrida a posição de goleiro, e sempre foi em todo o histórico da seleção brasileira. É procurar fazer o melhor, agarrar a oportunidade, fazer um grande jogo, manter o nível que todos estão tendo, aproveitar a oportunidade e se firmar, que esse é o objetivo”, disse Weverton, nesta terça-feira, em entrevista coletiva.
Ele não atua pela seleção desde outubro do ano passado, quando enfrentou Bolívia e Peru, pelas Eliminatórias. Ele soma 25 convocações para a equipe principal do Brasil e foi campeão olímpico no Rio/2016. “Eu digo que ser lembrado na seleção, seja olímpica ou principal, é motivo de muito orgulho. Fico muito feliz quando vejo meu nome ligado a isso, sendo cotado para estar na Seleção, mas eu entendo toda as decisões que foram tomadas, estou muito contente e respeito as decisões. O mais importante é ter um amigo, como o Santos, que tenho certeza que vai fazer uma grande Olimpíada. Sei o quanto foi importante para mim ganhar aquele ouro (em 2016), e vou estar na torcida por ele. Quando acabar a Copa América, vou voltar ao Palmeiras com alegria, com prazer de vestir a camisa. Agora só vou pensar na seleção, depois penso no Palmeiras.”
Weverton não mostrou ressentimento por não ter sido liberado pelo Palmeiras para disputar a Olimpíada de Tóquio. “Isso sempre foi muito tranquilo, sempre vi meu nome sendo falado para jogar outra Olimpíada. Foi uma decisão que foi tomada com tranquilidade por todos e respeitada. Eu, como atleta, defender a seleção é sempre motivo de orgulho, mas a gente precisa entender o lado do clube, as necessidades do clube. Estou tranquilo e feliz com qualquer decisão que tenha sido tomada. Estou feliz de estar aqui, ter uma oportunidade, de estar na seleção. Quando voltar para o Palmeiras, vou voltar feliz por retornar e estar junto com meus companheiros de novo. Vou torcer para o Brasil conquistar mais um ouro, ainda mais tendo o Santos, que é um amigo.”
O pensamento do arqueiro agora é obter uma vaga na convocação para a Copa do Catar no ano que vem. “Esse tem sido um período longo, importante para nós jogadores, e também acredito que para a comissão também poder observar com mais atenção e mais tempo todos os jogadores. Normalmente, as datas Fifa têm dez dias, é tudo mais corrido. Hoje eles conseguem observar mais e fazer mais treinamentos. Mas também sabemos que até a Copa ainda tem muito tempo, toda uma temporada e muita coisa pode acontecer. Nesse período não vai se cravar nada, mas pode dar um passo. Ainda tem toda uma temporada e aí você tem que fazer grandes jogos pelo teu clube, merecer estar na Seleção e ter uma oportunidade na Copa.”
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