“O vento ainda está soprando de terral e o mar está muito grande e mexido”, justificou Jessi Miley-Dyer, vice-presidente dos circuitos da WSL e diretora de prova em Rottnest Search. “Essas condições devem durar por cerca de 36 horas, então faremos nossa próxima chamada só na terça-feira de manhã (segunda à noite no Brasil), quando as condições mudarem e parecerem realmente promissoras. Faltam apenas seis baterias para fechar a perna australiana e certamente queremos terminar nas melhores ondas.”
Campeões mundiais e líderes do ranking em 2021, os brasileiros devem se enfrentar já no fim da noite, pois a próxima chamada será 20h15 de segunda-feira (7h15 de terça-feira na Austrália, 11 horas na frente pelo fuso horário) e será aberta pelo confronto dos australianos Morgan Cibilic e Liam O’Brien. Os brasileiros entram na água na sequência e, quem avançar, faz a final no mesmo dia.
Será o 18° encontro entre os brasileiros e o potiguar leva vantagem. Italo ganhou em 10 oportunidades, diante de 7 triunfos de Medina. Em 2021, eles já se enfrentaram três vezes e o atual campeão mundial está em desvantagem. Italo perdeu no Pipe Master e no Narrabeen Classic. Levou a melhor na final do Newcastle Cup.
No mesmo dia, ainda ocorrem as semifinais do feminino. Primeiro com as australianas Tyler Wright e Sally Fitzgibbons. Depois, a havaiana Carissa Moore desafia a francesa Johanne Defay. A competição só retorna, contudo, se as ondas estiverem realmente boas na visão da direção da competição, pois o prazo para o encerramento desta quinta etapa do Mundial de Surfe ainda vai até quarta-feira.
Será o encerramento da “perna australiana”, que contou com quatro disputas seguidas. A sexta etapa está programada para a Califórnia, entre 18 e 20 de junho, em ondas artificiais.
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