“Não há caminho fácil e temos que pensar jogo a jogo”, diz o experiente treinador, único brasileiro tricampeão olímpico da história. A estreia da seleção será no dia 25 contra a Coreia do Sul. “Primeiro temos a Coreia, que sempre traz dificuldades para a gente e que tem uma das melhores jogadoras do mundo, a Kim (Yeon-Koung), que jogou comigo no Fenerbahce (Turquia).”
Na sequência, o Brasil vai duelar com equipes que contam com treinadores brasileiros e jogadoras que passaram pela Superliga Feminina. “A República Dominicana é treinada pelo Marcos Kwiek, brasileiro, e que tem três atletas que jogaram a Superliga. Aí vem o Japão, donas da casa, carnes de pescoço. Depois a Sérvia, campeã mundial. Por último, o Quênia, teoricamente mais fácil, mas que é treinada pelo Luizomar (de Moura). E aí todo cuidado é pouco. É preciso ter foco, paciência e estar muito bem preparados mentalmente.”
Prestes a disputar sua terceira Olimpíada com a seleção feminina – foi campeão olímpico comandando o time masculino em Barcelona-1992 -, Zé Roberto destacou que a pandemia torna os Jogos de Tóquio diferente principalmente em relação à preparação dos atletas e das equipes.
“São Jogos diferentes, e este é um momento importante, por tudo que passamos. E a nossa preparação foi muito boa, principalmente nessa fase final, de aclimatação, aqui em Sagamihara”, comentou o treinador, que pôde liderar treinos da seleção na cidade antes de se mudar para a Vila Olímpica, nesta semana.
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