Estas medidas, menos restritivas que em confinamentos aplicados en outros lugares do mundo, estão em vigor desde o final de abril. Além da capital Tóquio, elas se estendem nas regiões de Osaka, Kioto e Hyogo e agora serão adotadas também nas regiões de Aichi (central) e Fukuoka (sudoeste).
“O número de novos casos está em um nível alto nas grandes cidades e os hospitais estão sob enorme pressão em Osaka e Hyogo”, disse Suga nesta sexta-feira. “Nos baseando nesta situação, decidimos incluir Aichi e Fukuoka nas áreas do estado de emergência e estendê-lo até 31 de maio”.
Programada para o próximo dia 17, a visita do alemão Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), a Tóquio não deverá ocorrer. De acordo com Seiko Hashimoto, chefe do Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio-2020, a situação no Japão não é favorável no momento.
“Acho que é muito importante que o presidente Bach examine a situação atual (antes da Olimpíada). No entanto, quando o estado de emergência for estendido, provavelmente será um fardo enorme para ele visitar durante esse período”, afirmou Hashimoto durante a entrevista coletiva semanal do comitê, nesta sexta-feira.
Inicialmente, Bach deveria participar da etapa de Hiroshima do revezamento da tocha olímpica, no próximo dia 17, e se encontrar com o primeiro ministro no dia seguinte, cerca de dois meses antes da abertura da Olimpíada. A ideia era reafirmar com os organizadores a segurança do esquema montado em meio à pandemia. O Japão, porém, tem encarado um aumento das infecções desde abril.
A viagem programada para este mês deveria ser a primeira vez de Bach no Japão desde novembro do ano passado. Na época, o presidente do COI se encontrou com Suga e visitou o estádio Nacional, em Tóquio, o principal sede dos Jogos.
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