Vereadora expõe situação da causa animal em Pato Branco

Na sessão ordinária dessa segunda-feira (28), da Câmara Municipal de Pato Branco, a vereadora Thania Maria Caminski Gehlen (PP) usou o espaço do Grande Expediente para falar sobre a causa animal e uma situação de agressão ocorrida em Pato Branco.

Ela mostrou um vídeo, registrado por uma câmera de segurança de uma residência, onde um homem aparece agredindo um cachorro, batendo e arrastado o animal pela rua.

A vereadora revelou que os moradores chamaram a polícia militar, que foi até o local e encontrou o agressor. Testemunhas foram até o batalhão fazer a denúncia de maus-tratos, com base na legislação existente, e que inclusive ela estava presente.

Thania contou que foram encaminhados à delegacia da polícia civil para registrar a ocorrência, mas foram desencorajados por um servidor da delegacia a seguir com a queixa, já que, segundo ele, não daria em nada.

A vereadora disse estar indignada pela atitude do servidor, uma vez que existe uma lei que determina como crime maus-tratos aos animais. Inclusive ela contou que o próprio homem que realizou a agressão confessou o ato, porém não foi preso em flagrante, como prevê a lei.

“Ele não permaneceu preso e foi liberado, causando indignação nas pessoas que acompanharam a agressão e registraram a denúncia”, destacou Thania, frisando que se sentiu desincentivada, mesmo sendo uma defensora da causa animal.

Ela contou que a situação ocorreu por volta de 10h e que já eram 15h e ainda estavam na delegacia. “As testemunhas e eu estávamos sem almoço e passando por essa situação. Eu saí às 15h, mas teve gente que saiu bem depois, sendo que eu não fui ouvida, a servidora da Secretaria Municipal de Meio Ambiente também não foi ouvida. Ou seja, diante do vídeo, das testemunhas e da confirmação do ato pelo meliante, que afirmou ser o autor da agressão, mesmo assim, não teve o flagrante. Eu já solicitei o pedido de justificativa do delegado, do porque não houve o flagrante, pois a sociedade precisa dessa resposta”, enfatizou.

“Como podemos fazer uma campanha pedindo para que hajam denúncias e explicando sobre maus-tratos, dizendo que há Lei para punir essa prática, se ela não é cumprida? […] O que está no vídeo é apenas uma parte, que foi registrada pela câmera, mas onde ele [o homem] passou tinha rastro de sangue [do animal], que foi lavado pelos moradores. Então precisamos fazer cumprir a Lei, pois eu acredito na justiça”, ressaltou Thania.

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