Os primeiros atletas começaram a entrar no complexo de 44 hectares com 21 prédios, localizado no distrito de Harumi, em Tóquio, mas nem a imprensa pode acompanhar esse momento. Só foi possível ver uma grande quantidade de carros de polícia nos arredores do local.
Algumas horas depois da inauguração, quem apareceu na Vila Olímpica foi o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, que elogiou Tóquio. O dirigente disse que é a cidade “mais bem preparada” de todos os tempos, apesar das circunstâncias complicadas da organização por causa da pandemia.
“Estamos sentados em um barco e remando juntos com força total na mesma direção”, disse Bach ao se encontrar com Seiko Hashimoto, presidente do Comitê Organizador de Tóquio-2020, pela primeira vez pessoalmente desde a sua chegada ao Japão na última quinta-feira. “Nosso objetivo comum é um evento seguro para todos”.
Os primeiros atletas brasileiros entrarão na Vila Olímpica somente a partir desta quinta-feira. Por enquanto, apenas o chefe de missão da equipe nacional, Marco Antônio La Porta, que também é vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), já adentrou o prédio reservado à delegação.
Além da Vila Olímpica, o centro de imprensa (MPC, na sigla em inglês), no centro de convenções internacional Tokyo Big Sight, foi também oficialmente inaugurado. Os organizadores esperam que até 2.500 membros da mídia usem as instalações 24 horas por dia. Devido à covid-19, o número de membros da imprensa viajando ao Japão para a Olimpíada e Paralimpíada também foi reduzido para 4.600, dos 8.400 inicialmente esperados.
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