Também foi informado que não se trata de um cidadão japonês. Nenhuma outra informação foi revelada por questões de confidencialidade. “Na atual situação, temos que assumir a possibilidade de que surjam mais casos positivos”, limitou-se a dizer Toshiro Muto, CEO do Jogos de Tóquio.
A Olimpíada começa no próximo dia 20, conforme o horário de Brasília, com a realização dos primeiros eventos esportivos, mas a abertura está marcada para o dia 23. Durante a disputa das competições, a Vila Olímpica vai hospedar cerca de 11 mil atletas, além de milhares de pessoas responsáveis por outras funções nas delegações.
Ainda nesta semana, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, chegou a dizer que o risco de atletas transmitirem o coronavírus para japoneses ou outros residentes da Vila era “zero”.
Segundo os organizadores, desde o dia 1º de julho, 45 pessoas envolvidas com o evento testaram positivo, mas o único caso dentro da Vila foi o registrado na última sexta. Entre as 45, 12 são listadas como “não residentes no Japão”. Atletas e delegações que estão treinando em outros lugares do país, fora de Tóquio, não entram nessa contagem.
Neste sábado, a capital japonesa registrou 1.410 novos casos de covid-19, número mais alto registrado desde o dia 21 de janeiro, quando foram registrados 1.845 casos. A situação faz com que muitos japoneses sejam contrários a realização dos jogos – entre 50% e 80% dependendo de como a pergunta é feita nas pesquisas.
Questionado sobre a resistência de parte da população, Bach defendeu a realização. “Nós estamos cientes do ceticismo, obviamente, que muitas pessoas têm aqui no Japão”, afirmou ele à imprensa. “Meu apelo ao povo japonês é que eles recebam bem esses atletas”, completou o presidente do COI.
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