“O Bruno teve sempre essa visão de cuidar das pessoas, dos mais necessitados. De ter uma atenção especial às pessoas que mais precisam do poder público. Sem deixar de ter uma postura política muito importante, de defender a democracia, de dialogar com todos e de governar para todos”, recordou o novo prefeito.
Em seguida, ele se dirigiu ao filho de Covas, Tomás, de 15 anos. O jovem era um grande companheiro do pai e esteve junto a ele ao longo de sua última internação. “Tomás, o seu pai é um exemplo para todos nós. Do mesmo jeito que você tem muito orgulho dele, nós todos também temos. E você, como um jovem, forte, muito mais forte do que nós, também é grande esperança nossa de futuro. Como o exemplo de seu pai, tenho certeza que vai prosseguir com essa defesa da democracia e de uma política limpa, sem ódio, que cuide dos mais vulneráveis”, completou Nunes.
A missa foi presidida pelo cardeal Dom Odilo Scherer e realizada na Catedral da Sé, no centro de São Paulo. O evento contou apenas com a presença de convidados, que seguiram regras de distanciamento e uso de máscaras ao longo de toda a cerimônia, em razão da pandemia do novo coronavírus. Houve também transmissão pelas redes sociais do partido.
Além de Ricardo Nunes, compareceram à missa o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e sua esposa, Bia Doria; o vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia (PSDB); e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Na saída, o governador agradeceu Covas e afirmou que o legado deixado pelo ex-prefeito será respeitado nas gestões atuais. “(Covas) Deixa um grande legado: o legado da serenidade, do equilíbrio, da honestidade, da paixão por aquilo que ele aprendeu com o seu avô (o ex-governador Mário Covas). E esse legado nós vamos respeitar, seja na gestão do Ricardo, como o seu sucessor, seja nos princípios que ele deixa para todos nós.”
Além de Nunes, Mário Covas Neto (Podemos), tio de Bruno, também fez uma breve homenagem durante a cerimônia. Em sua fala, relembrou a trajetória política de sucesso do ex-prefeito e a de sua família. “Esse legado, o legado que meu pai deixou, um legado político importante, que só nos dá orgulho e a responsabilidade de não manchar, o Bruno fez isso com brilhantismo. Ele aumentou a nossa responsabilidade, agora para não manchar o nome dos dois”, afirmou.
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