Ao longo de sua extensa carreira, o ex-número um do mundo e vencedor de 15 torneios Major, os mais importantes do golfe, passou por várias cirurgias nas costas e nos joelhos. No entanto, a estrela do golfe reconheceu em entrevista à revista Golf Digest que as dificuldades dessas reabilitações é pouco comparável ao processo atual.
Woods, de 45 anos, falou que nem pensa, neste momento, em retornar às competições. Atualmente, voltar a andar sozinho é a grande prioridade em seu processo de recuperação de múltiplas fraturas na perna direita sofridas na colisão.
“Eu entendo mais os processos de reabilitação por causa de minhas lesões anteriores, mas essa é a recuperação mais dolorosa que qualquer coisa que eu já passei”, definiu o atleta. “Minha fisioterapia tem me mantido ocupado. Eu faço minhas rotinas todos os dias e estou focado no meu objetivo número 1 agora: andar sozinho. Dando um passo de cada vez”, acrescentou.
Tiger Woods estava dirigindo a quase 140 km/h, quase o dobro da velocidade permitida, em um trecho em declive da estrada nos arredores de Los Angeles quando perdeu o controle de seu carro e sofreu o acidente que o deixou gravemente ferido no fim de fevereiro, concluiu a investigação da polícia no início de abril.
Segundo a polícia, Woods estava dirigindo entre 135 e 140 km/h em uma área que tinha um limite de velocidade de 72 km/h. O trecho da estrada é conhecido pelo perigo diante da alta velocidade que os motoristas podem atingir devido à inclinação da pista. O golfista não foi acusado de dirigir embriagado ou consumir drogas, embora não tenha sido submetido a um exame de sangue, e não estava desatento, segundo o relatório policial. Ele e seus representantes cooperaram com as investigações.
O carro conduzido por Woods se chocou com uma árvore, capotou e sofreu grandes danos. O golfista teve de passar por cirurgia após sofrer múltiplas fraturas nas pernas e nos ossos do pé e ficou internado no hospital até 16 de março. Na operação, foi inserida uma haste na tíbia para a estabilização das fraturas no mesmo osso e na fíbula.
Há um mês, o atleta surgiu sorrindo e de muletas ao lado de seu cachorro em uma foto publicada em suas redes sociais. Ele também usava uma bota ortopédica em sua perna direita, um das partes do corpo mais afetadas pelo acidente, com o osso fraturado em pelo menos dois lugares e o rompimento da pele.
O que tem ajudado, e muito, a reabilitação do golfista de 45 anos é o apoio que recebeu de fãs de todo o mundo neste período. “Tem sido incrível”, resumiu ele. “Tive muito apoio de pessoas, tanto dentro como fora do golfe, o que significa muito para mim e tem me ajudado tremendamente.”
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