Portanto, o SUV médio feito no México deverá ter trabalho para encarar o novo Compass. O modelo da Jeep é o líder de vendas do segmento no Brasil e acaba de ser renovado. Os detalhes do utilitário feito em Goiana (PE) serão revelados hoje.
No porte, o Bronco é parecido com o Compass. São 4,38 metros de comprimento, 1,88 m de largura, 1,81 m de altura e 2,66 m de entre-eixos. No Jeep são, respectivamente, 4,42 m, 1,82 m, 1,64 m e 2,64 m.
O novo Ford capricha no visual e no acabamento. O carro com o qual tivemos um rápido contato era recheado de equipamentos. A cabine tinha revestimento de couro perfurado em dois tons. Os dianteiros contam com ventilação, aquecimento e regulagens elétricas.
O quadro de instrumentos é digital com tela de 6,5 polegadas. No centro do painel fica a tela do sistema multimídia, que tem 8″ e é sensível ao toque.
O som, da marca dinamarquesa Bang&Olufsen, inclui dez alto-falantes. Havia também teto solar panorâmico. O câmbio é acionado por meio de um botão giratório no console central. Essa solução já foi utilizada por marcas como as inglesas Jaguar e Land Rover, por exemplo.
Além disso, há sete opções de modos de condução. São elas: Normal, Eco, Esportivo, Escorregadio, Areia, Lama e Rochas. O acionamento eletrônico é feito por um botão no painel. De acordo com a escolha, o ajuste da suspensão também muda.
Há várias soluções eletrônicas. Como controle de velocidade de cruzeiro automático, detector de pedestres e frenagem automática de emergência.
ESTILO CLÁSSICO
No visual, a Ford procurou manter o estilo quadradão das antigas gerações. O carro foi vendido nos Estados Unidos de 1966 a 1996. E virou uma espécie de ícone norte-americano. Ele até aparece em filmes como “O Exterminador do Futuro 2” (1991) e na animação para a TV “American Dad”, entre vários outras produções para as telinhas e telonas.
O carro com o qual tivemos contato tinha faróis full-LEDs. As rodas eram de liga leve de 17 polegadas e os pneus, de uso misto, eram 225/65 R17. O vidro traseiro pode ser aberto independentemente da porta.
O SUV estava equipado com câmeras na dianteira e atrás. Segundo o site da Ford nos EUA, a da frente é acionada também quando o motorista escolhe um modo de condução mais severo, como Areia ou Rochas. De série, há nove air bags.
Outros destaques são os vários “easter eggs”. Ou seja, pequenos e escondidos detalhes alusivos ao Bronco e sua trajetória. É o caso, por exemplo, da imagem do cavalinho dando coice, na parte externa dos dois faróis.
Aliás, “bronco” é o termo utilizados pelos norte-americanos para designar cavalos chucros. Ou seja, animais selvagens ou de temperamento arisco e difíceis de serem domados.
Na parte interna da tampa do tanque, sobre o bocal, aparecem as três versões do Bronco de 1966: SUV, picape e jipe sem capota. A nova geração também tem outras configurações. Mas, ao menos por ora, elas não serão oferecidas no Brasil.
O Bronco traz mais detalhes interessantes. É o caso da porta USB e da tomada de 110 volts (de padrão americano) no porta-malas. E, como a tampa do bagageiro se abre para cima, vira uma espécie de cobertura. Há até um sistema de iluminação voltado para baixo.
E, para deixar o “clima” mais agradável, o facho dessas luzes pode ser direcionado. Segundo a Ford, o objetivo é criar um espaço ideal para, por exemplo, fazer piqueniques.
FICHA TÉCNICA
Ford Bronco Sport Wildtrack
Preço: (estimado) R$ 250 mil
Motor: 2.0, 4 cil., 16V, turbo, gas.
Potência (cv): 250 a 5.500 rpm
Torque (mkgf): 38,3 a 3.000 rpm
Câmbio: Automático, 8 m.
Comprimento: 4,38 metros
Porta-malas: 481 litros
Fonte: Ford
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