A menopausa exige adaptações no estilo de vida, com impacto direto na saúde feminina e qualidade de vida. Segundo documento da Sociedade Internacional de Menopausa e da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma alimentação equilibrada é o principal fator para evitar sobrepeso, obesidade e doenças cardiovasculares após a queda dos níveis de estrogênio.
Dietas ricas em vegetais, frutas e grãos integrais, como na Dieta Mediterrânea, ajudam a reduzir riscos e fortalecer ossos. O consumo adequado de cálcio (1.200 mg/dia) e vitamina D, por meio de leite, derivados e exposição solar ou suplementação, é fundamental para prevenir osteoporose.
Exercício físico regular reduz sintomas e previne doenças
A atividade física é um dos pilares mais importantes da medicina do estilo de vida e fundamental para mulheres que não podem fazer reposição hormonal por questões de saúde, como casos de câncer de mama.
Exercícios aeróbicos e de força ajudam no controle do peso, liberação de endorfinas, prevenção de osteoporose, redução da ansiedade e diminuição dos fogachos típicos da menopausa. O documento recomenda evitar o sedentarismo e praticar movimentos diários, combinando exercícios aeróbicos com resistidos.
Bem-estar mental protege coração e regula sintomas
O controle do estresse e das emoções é essencial para atravessar a menopausa com saúde. O estresse crônico piora sintomas vasomotores, como ondas de calor, e eleva risco cardiovascular, especialmente sob baixa de estrogênio.
A adoção de práticas como terapia, mindfulness, meditação e acompanhamento psicológico fortalece o cuidado mental e promove qualidade de vida. A saúde emocional exige atenção igual ao cuidado físico.
Evite substâncias de risco e cuide do sono
O tabagismo e o consumo de álcool aumentam o risco de câncer, doenças cardiovasculares e osteoporose. O álcool é inflamatório e contribui para ganho de peso e problemas hepáticos, que se intensificam na menopausa.
Além disso, a insônia é comum e prejudica o metabolismo. A higiene do sono inclui evitar telas à noite, limitar a cafeína, praticar atividade física e criar rituais relaxantes para dormir melhor.
Relações sociais reforçam longevidade e bem-estar
O isolamento social pode dificultar a adesão a hábitos saudáveis e aumentar o risco de doenças. Relações interpessoais, rede de apoio e vínculos afetivos fortalecem o autocuidado e promovem longevidade. O documento ressalta que a mulher bem acompanhada tende a manter consultas em dia, cuidar da alimentação e exercitar-se regularmente.
Fonte: Agência Einstein





