Com cartazes e pedindo por Justiça, familiares e amigos de Jhonatan Pacheco, 19 anos, morto durante a Operação Veritas realizada pela Polícia Militar no dia 1º de abril, no bairro São João, em Pato Branco (PR), realizaram um protesto nesta sexta-feira, em frente à prefeitura.
Familiares, que preferiam não se identificar, alegam que o rapaz era usuários de drogas, mas não reagiu ou investiu contra os policiais e estaria sem roupas quando foi morto a tiros.
Em 1º de abril, quando foi divulgado o balanço da Operação Veritas, o 3º Batalhão de Polícia Militar, por meio do tenente Zago informou que o jovem foi alvejado durante o cumprimento dos mandados judiciais, e faleceu depois de ser encaminhado para atendimento hospitalar.
Tão logo encerrou a operação, tenente Zago declarou que o jovem baleado e morto, “já tinha outras passagens, inclusive tentou atirar em policiais em outra abordagem. No momento ele errou os disparos e se evadiu do local”, relatou o tenente. A ação a que o tenente se referiu, ocorreu em janeiro deste ano.