Guzmán afirmou que “a economia vem apresentando recuperação, apesar da pandemia”. No entanto, indicou que “há uma parte da sociedade que se beneficia de forma clara da retomada, mas há outro segmento que não recebe o mesmo, e enfrenta uma situação mais difícil”. Desta forma, apontou que “temos de fortalecer a política social e as proteções”.
O ministro afirmou que alguns setores produtivos que seguem sofrendo, e que a pandemia atingiu o país de forma heterogênea. Além da tributação sobre riquezas, apontou que há “subsídios para energia que são pró-ricos”, “não sendo prioritários para parte da população”.
Fernández indicou “celebrar” que as commodities argentinas “sejam tão demandas” no exterior, mas afirmou “não celebrar” que os argentinos paguem o mesmo por sua carne do que “na China, na França ou em qualquer outro lugar do mundo”. O presidente pediu para que se entenda que “a sociedade está passando mal”, e afirmou que é “isso o que gostaria que fosse entendido” quando observado balanços de empresas alimentícias no país “que registraram mais ganhos em 2020 do que em 2019”.
Durante o evento, chamado Mesa Contra a Fome, foi destacado que 57% entre os menores de 14 anos do país vivem atualmente em níveis considerados de pobreza no país, o que Fernández apontou que afeta a formação dos jovens.
Com o Cartão Alimentar anunciado hoje, mães com filhos de até 14 anos poderão receber os valores. Cada mãe com um filho receberá 6 mil pesos (US$ 64,5) e aquelas com dois filhos 9 mil (US$ 96,75). O valor aumenta para 12 mil (US$ 129) por mês para famílias com três ou mais filhos dependentes. O programa passará de 1,9 milhões de atingidos para 4 milhões. Outras medidas destacadas foram o aumento do salário mínimo e a manutenção do Preços Cuidados, que tem uma cesta de 120 produtos com valores controlados.
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