Mesmo morando em uma cidade com cerca de 10 mil habitantes, Diego Hübler, de 31 anos, funcionário de uma indústria de artigos esportivos, e o mecânico de motos Ezequiel Vargas Pimentel, 35, ainda não se conhecem pessoalmente, mas ficarão eternamente ligados por um sentimento de gratidão. Diego é o pai de Henrique, criança sobrevivente da tragédia na creche Pró Infância em Saudades, oeste de Santa Catarina. Ezequiel é vizinho da instituição.
Ezequiel foi o primeiro a chegar ao local, minutos depois que o jovem Fabiano Kipper Mai, 18, invadiu a escola e matou cinco pessoas, sendo duas professoras e três crianças menores de dois anos.
As duas crianças feridas com a espada que Fabiano Kipper Mai usou para cometer os crimes foram levadas ao hospital no carro do mecânico.
“Eu não pensei em nada na hora, só queria salvar a vida daquelas crianças. Deixei uma delas com a professora. Peguei a que estava pior, corri até minha esposa, peguei o carro, juntei a outra criança que ficou com a professora e levamos as duas para o hospital. Deixei elas na maca, avisei para mandarem ambulância e voltei correndo para a creche. Quando cheguei, o agressor já tinha sido contido por dois funcionários meus e um senhor que trabalhava na metalúrgica”, explica.
Apenas uma das crianças, Henrique, de 1 ano e 8 meses, sobreviveu. O menino que teve o pulmão perfurado, permanece internado no Hospital da Criança em Chapecó em observação, não corre mais risco de morte e pode ter alta a qualquer momento.
O tempo ainda não permitiu que Ezequiel e Diego se encontrassem, mas o sentimento de gratidão existe e deverá marcar não só a vida dos pais, mas também a da criança.
“A gente quer muito agradecer a ele pessoalmente, porque ele foi corajoso. Deus tocou no coração dele e ele salvou nosso filho. Se ele não estivesse lá naquele momento eu poderia não estar aqui com o meu filho vivo”, afirma o pai emocionado.
Já o mecânico, que não tem filhos, diz que não sabe bem explicar o motivo que o fez encarar o risco e ficar frente a frente com o jovem que acabara de cometer os crimes.
“Eu não sou pai, mas na hora eu só pensei nas crianças, pensei nos meus afilhados, ali elas não teriam como se defender e eu, de certa forma, sim. Eu não fiz isso para ser herói, eu não quero glória nenhuma, não espero nada. Eu só queria mesmo que isso não tivesse acontecido”, afirmou.
Ezequiel foi o primeiro a chegar ao local, minutos depois que o jovem Fabiano Kipper Mai, 18, invadiu a escola e matou cinco pessoas, sendo duas professoras e três crianças menores de dois anos.
As duas crianças feridas com a espada que Fabiano Kipper Mai usou para cometer os crimes foram levadas ao hospital no carro do mecânico.
“Eu não pensei em nada na hora, só queria salvar a vida daquelas crianças. Deixei uma delas com a professora. Peguei a que estava pior, corri até minha esposa, peguei o carro, juntei a outra criança que ficou com a professora e levamos as duas para o hospital. Deixei elas na maca, avisei para mandarem ambulância e voltei correndo para a creche. Quando cheguei, o agressor já tinha sido contido por dois funcionários meus e um senhor que trabalhava na metalúrgica”, explica.
Apenas uma das crianças, Henrique, de 1 ano e 8 meses, sobreviveu. O menino que teve o pulmão perfurado, permanece internado no Hospital da Criança em Chapecó em observação, não corre mais risco de morte e pode ter alta a qualquer momento.
O tempo ainda não permitiu que Ezequiel e Diego se encontrassem, mas o sentimento de gratidão existe e deverá marcar não só a vida dos pais, mas também a da criança.
“A gente quer muito agradecer a ele pessoalmente, porque ele foi corajoso. Deus tocou no coração dele e ele salvou nosso filho. Se ele não estivesse lá naquele momento eu poderia não estar aqui com o meu filho vivo”, afirma o pai emocionado.
Já o mecânico, que não tem filhos, diz que não sabe bem explicar o motivo que o fez encarar o risco e ficar frente a frente com o jovem que acabara de cometer os crimes.
“Eu não sou pai, mas na hora eu só pensei nas crianças, pensei nos meus afilhados, ali elas não teriam como se defender e eu, de certa forma, sim. Eu não fiz isso para ser herói, eu não quero glória nenhuma, não espero nada. Eu só queria mesmo que isso não tivesse acontecido”, afirmou.
