Acusado de assédios moral e sexual por uma funcionária da CBF, Rogério Caboclo foi suspenso provisoriamente por decisão da Comissão de Ética da entidade em 6 de junho. Um mês depois, o órgão ampliou a sanção por mais 60 dias. Desde então, a CBF é comandada por um dos vices, o coronel Antônio Carlos Nunes.
Na última sexta-feira, dia 30 de julho, o Comitê Disciplinar da Fifa se reuniu e decidiu validar a punição para âmbito mundial. De acordo com comunicado enviado nesta segunda pelo presidente do órgão, Jorge Palácio, “uma sanção imposta por uma associação ou confederação tem o mesmo efeito em cada associação da Fifa, em cada confederação e na própria Fifa”.
Desde que foi denunciado pela funcionária, Rogério Caboclo tem negado as acusações. O Estadão procurou a assessoria do presidente afastado para comentar a decisão da Fifa, mas ainda não obteve retorno.
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