“O ministro Joaquim Leite chegou na hora certa e com discurso certo”, disse Guedes, em painel que faz parte do Estande de Brasília da 26ª Conferência da COP-26.
Em uma defesa de uma estratégia de estímulos à preservação ambiental em vez de punição, Leite evitou chamar os incentivos de subsídios, mas disse que é um “juro verde”. “Não chamo de subsídios, chamo de juro verde para incentivar projeto.”
Conversa com secretária do Tesouro dos EUA
O ministro da Economia afirmou também que conversou com a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, no encontro do G20, em Roma, e que ela teria perguntado como Washington poderia ajudar o Brasil no assunto da mudança climática. Da mesma forma, Guedes disse que houve conversas com o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, sobre a agenda verde.
Segundo Guedes, a abordagem preferida dos países desenvolvidos é “punir” por meio de tributação os países por meio do fluxo anual de poluição.
Para o ministro da Economia, contudo, é preciso achar uma maneira de remunerar quem preservou o estoque de riqueza ambiental.
Ele repetiu que Brasil, Índia e Indonésia vão presidir o G20 nos próximos anos e, como emergentes, seria bom terem uma agenda comum. “Brasil, Índia, China, Indonésia, África do Sul e México têm economia maior que os países desenvolvidos. É bom que tenhamos agenda comum. Temos que achar um jeito de remunerar quem preservou esse estoque de riqueza.”
Guedes ainda citou as medidas incluídas dentro do Plano de Crescimento Verde, recém apresentado pelo governo federal. O ministro mencionou que o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), formado pelos Brics, vai “ajudar” com US$ 2,5 bilhões para projetos de infraestrutura verde.
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