Conforme informou o Estadão, o coronel da reserva da Polícia Militar (PM) de São Paulo Ricardo Augusto Nascimento de Mello Araújo convocou milhares de policiais para a mobilização bolsonarista. Atualmente, ele é diretor-presidente da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). Segundo o vice-presidente, o regulamento disciplinar das Forças Armadas prevê punição para oficiais da ativa que se manifestem politicamente. “Todo pronunciamento de caráter político feito por um militar da ativa está sujeito ao regulamento disciplinar. O comando da Polícia Militar de São Paulo deve estar tomando providências a este respeito”, disse.
No entanto, há precedente que indica uma prática oposta à da previsão feita por Mourão. O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, general do Exército, participou de ato em favor do presidente Jair Bolsonaro realizado no Rio de Janeiro no dia 3 de junho. Apesar de infringir o regulamento disciplinar da Força, que veda a participação de militares da ativa em manifestações políticas, não houve qualquer punição a Pazuello.
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