Potencial de consumo no Paraná ultrapassa R$ 489 bi em 2024

O potencial de consumo das famílias no Paraná atinge R$ 489 bilhões. Essa estimativa foi revelada pela pesquisa IPC Maps 2024 (mapa do Índice do Potencial de Consumo), divulgada este mês pela IPC Marketing Editora. A pesquisa destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento..

O relatório propõe que durante este ano, os habitantes dos 399 municípios do Paraná deverão investir esse valor em 22 categorias de bens de consumo identificadas pelo estudo IPC Maps. Isso representará um aumento de aproximadamente 11% em relação ao ano anterior, o que é cerca de quatro vezes o crescimento da média nacional, que foi de 2,5%.

Isso corresponde ao 5° melhor desempenho no país. A capital Curitiba ocupa a 5ª posição nacional, com uma expectativa de consumo de R$ 9,1 bilhões. Em 2023, estava em 6º lugar, tendo aumentado sua força de consumo em R$ 1,7 bilhão.

Sudoeste

O levantamento IPC Maps 2024 identificou que quatro municípios do Sudoeste do Paraná terão um consumo superior a R$ 1,5 bilhão.

Pato Branco, com um potencial de consumo de R$ 4,4 bilhões, caiu uma posição em relação ao ano passado, ocupando este ano o 24° lugar no estado. No cenário nacional, avançou 23 posições, passando do 286° para o 263° lugar. Francisco Beltrão, em 21° lugar, com um consumo de R$ 4,7 bilhões, manteve-se na mesma posição na lista estadual, mas subiu 11 posições na classificação nacional em comparação ao estudo de 2023.

Outras cidades com desempenho significativo no Sudoeste são Dois Vizinhos, com um consumo em 2024 de R$ 2 bilhões, ocupando a 36ª posição no estado e a 514ª posição na classificação nacional, e Palmas, em 46º lugar entre as cidades paranaenses e 649º lugar no ranking nacional, com um potencial de consumo de R$ 1,5 bilhão.

Brasil

A IPC Maps 2024 prevê que ao longo deste ano as famílias brasileiras gastarão cerca de R$ 7,3 trilhões em diversos itens de consumo, o que representa um aumento real de 2,5% em relação ao ano anterior, alinhado à expectativa de crescimento do PIB de 2,2%. A pesquisa, especializada há 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo com base em fontes oficiais, divulgou esses dados recentemente.

Projeções da IPC Marketing estimam que o Brasil conta atualmente com aproximadamente 205,5 milhões de habitantes. Destes, 174,3 milhões residem em áreas urbanas, com um consumo per capita de R$ 38,9 mil, enquanto a população rural, com 31,2 milhões de pessoas, tem um consumo per capita de R$ 17,3 mil.

No cenário econômico, a classe B2 lidera, representando cerca de R$ 1,7 trilhão dos gastos totais, juntamente com a B1, abrangendo 21,8% dos domicílios e respondendo por 42,3% (mais de R$ 2,8 trilhões) do total gasto pelas famílias brasileiras. As classes C1 e C2, presentes em 47,8% dos lares, somam R$ 2,2 trilhões (33,1%) dos recursos consumidos. Já o grupo D/E, em 27,8% das moradias, consome aproximadamente R$ 675,8 bilhões (10%). A classe A, menos numerosa (2,6% das famílias), movimenta R$ 990,9 bilhões (14,6%), distanciando-se significativamente das classes de menor renda.

Na área rural, o potencial de consumo deve atingir R$ 540,3 bilhões até o final do ano, equivalente a 7,4% do total nacional.

Hábitos de consumo

Sobre os hábitos de consumo, destaca-se o investimento significativo em veículos próprios, cujas despesas estão estimadas em R$ 797,8 bilhões, representando 12,5% do orçamento familiar. Além disso, despesas com alimentação e bebidas no domicílio consomem 11% da renda doméstica.

Os gastos prioritários continuam sendo na habitação, que inclui aluguéis, impostos e serviços básicos (26,9%); seguidos por outras despesas (19,8%), saúde (7,1%), alimentação fora de casa (4,9%), materiais de construção (4%), educação (3,8%), vestuário e calçados (3,6%), recreação, cultura e viagens (3,5%), higiene pessoal (3,4%), móveis, artigos do lar e eletroeletrônicos (3,2%), transportes urbanos (1,5%), artigos de limpeza (0,6%), fumo (0,5%) e joias, bijuterias e armarinhos (0,2%).

Quanto às faixas etárias, a população idosa continuará crescendo, alcançando 32,4 milhões em 2024. A faixa etária economicamente ativa, de 18 a 59 anos, representa 124 milhões de brasileiros, ou 60,2% do total, com maioria feminina. Jovens e adolescentes entre 10 e 17 anos totalizam 22,6 milhões, enquanto crianças até 9 anos somam 26,8 milhões.

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