Prévia do Censo 2022 aponta Pato Branco com 94 mil habitantes

Há 12 anos o município de Pato Branco possuía população de 72.370 habitantes. No país, éramos 190,7 milhões de brasileiros. Esses dados foram obtidos através do Censo Demográfico 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na última terça-feira (27), em um evento no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro (RJ), o instituto apresentou os dados preliminares do aguardado Censo Demográfico 2022. Essas informações com o cálculo da população, também foram entregues ao Tribunal de Contas da União (TCU), na quarta-feira (28), para auxiliar no cálculo do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e para determinar a representação política entre vereadores e deputados federais e estaduais. Adiado durante dois anos pela pandemia do covid-19 e por questões de ordem financeira, o Censo 2022 iniciou suas coletas no dia 1º de agosto, e até o dia 25 de dezembro, contabilizou no Brasil, com 83,9% da população recenseada, 207,8 milhões de habitantes. Pato Branco por sua vez, aparece na prévia do IBGE com 94.239 mil habitantes, porém com 65,4% da população alcançada pelo Censo. Faltam então, 34,6% das áreas habitáveis do município para serem visitadas pelos recenseadores. A cidade é dividida em 153 setores censitários.

Comparação

O Censo 2010 contou em suas operações com 190 mil recenseadores. O planejado para 2022 eram 183 mil, porém até o momento, pouco mais de 90 mil pessoas trabalham no processo de contagem, que é complexo e necessário, segundo afirmou o presidente do IBGE, Eduardo Rios Neto, ao falar das dificuldades do prosseguimento do trabalho. “A luz do fim do túnel já está dada, mas temos o desafio de não deixar a inércia de início de ano imperar. Em janeiro, vamos pisar no acelerador. Sob os pontos de vista financeiro e operacional estamos resolvidos, precisamos continuar a ter motivação para encerramos o Censo”. Um dos fatores que mais contribuiu para o atraso no cronograma do Censo 2022, foi a falta de recenseadores, ocasionada pelo aquecimento do mercado de trabalho no segundo semestre de 2022 em alguns estados, principalmente os litorâneos. O diretor de pesquisas do instituto, Cimar Azeredo, no evento de divulgação dos dados preliminares, elencou os principais desafios dessa edição do Censo. “a pandemia atrapalhou o planejamento anterior e fenômenos climáticos como chuvas contribuíram para os atrasos. Este também foi o primeiro censo com rede social e tivemos de combater as fake news. Também tivemos problemas no pagamento dos recenseadores por não termos testado o sistema antes. Além das inúmeras Medidas Provisórias”, relembrou Azeredo.

Inovações

A bola da vez é a tecnologia da informação. Através da computação, ocorre a transmissão de dados em tempo real pelos chips instalados nos Dispositivos Móveis de Coleta (DMC), além da captação das coordenadas geográficas de cada domicílio onde as coletas de dados ocorrem, ajudarão no trabalho da Defesa Civil e na prevenção de desastres ambientais. Nessa edição haverá 100% de cobertura de áreas indígenas e o primeiro registro das comunidades quilombolas. Outra ação programada para acelerar a captação de dados, foi o lançamento do Disque-Censo 137, onde os moradores de domicílios onde não houve resposta ao Censo 2022, podem ligar no telefone 137. O serviço foi lançado no evento no Rio de Janeiro, e não está disponível em Pato Branco ainda, porque segundo o IBGE, será disponibilizado de forma gradativa nos municípios de acordo com o andamento da coleta em cada local.

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