Servidores federais realizam movimento por reposição salarial e outras demandas

Um grupo de sindicatos, associações e outras entidades representativas de diversas categorias do funcionalismo público federal promoveu uma mobilização em todo o país nesta quarta-feira (16), para chamar a atenção da comunidade para uma pauta de reivindicações e pressionar negociações com o governo.

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Entre as principais demandas da categoria está a recomposição salarial de 19,99%, referentes as perdas pela inflação dos últimos três anos. Outras pautas em comum entre as categorias está a revogação da emenda constitucional 95 (teto de gastos), e a contrariedade a reforma administrativa proposta pela PEC 32, que prevê a privatização de serviços e da gestão.

Em Curitiba, por exemplo, foi realizada uma manifestação em frente ao Palácio Iguaçu, articulada pelo Fórum de Entidades Sindicais do Paraná (FES), que incluiu também entidades representativas do funcionalismo público estadual. Ainda em Curitiba, houve um ato no pátio da Reitoria da UFPR.

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A Seção Sindical dos Docentes da Universidade Tecnológica do Paraná (Sindutf-PR) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Paraná (Sinditest-PR) articularam paralisações nesta quarta-feira (16).

De acordo com o presidente do núcleo sudoeste do Sindutf-PR, Sérgio Paes de Barros, nesta quarta a paralisação de professores da UTFPR foi voluntária. “A assembleia do sindicato decidiu por uma paralisação hoje para conversar a respeito, e para mostrar para a sociedade que tem um problema na negociação com o governo sobre a reposição. Então tem professor que aderiu a paralisação, mas vai fazer a reposição da aula depois. Outros professores comentam sobre a situação com os alunos, e depois dão aula normal”, detalhou. Ele acredita que a maioria dos docentes da instituição abordou a pauta sem o cancelamento da aula.

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Barros menciona que além da pauta geral, uma das revindicações específicas dos docentes é a contrariedade ao corte de verbas para a educação, ciência, pesquisa e tecnologia.

De acordo com uma representante local do Sinditest-PR, a categoria optou por não paralisar as atividades na UTFPR de Pato Branco nesta quarta-feira. Na próxima sexta-feira (18) haverá uma assembleia geral híbrida, no pátio da reitoria da UFPR, transmitida pela plataforma Zoom Meetings, para deliberar sobre a adesão a uma greve geral no dia 23 de março.

Também integram o sindicato técnicos administrativos da UNILA, UFPR e Hospital das Clínicas. Até o fechamento da edição desta quarta-feira (16) o Diário não havia conseguido contato com os representantes de entidades ligadas a outras categorias do funcionalismo público federal em Pato Branco.

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