Delegado investiga postagens de ameaças em Itapejara D’Oeste

Em uma das reuniões para tratar sobre medidas de prevenção em estabelecimentos de ensino de Pato Branco, após o ataque em uma creche de Blumenau (SC), o delegado-chefe da 5ª Subdivisão Policial (5ª SDP), Helder Lauria, lembrou de um caso recente de ameaças interviu em Itapejara D’Oeste, após ser notificado pelo Ministério da Justiça, que recebeu informações do Serviço de Segurança do governo Norte Americano. Um adolescente por meio de uma rede social, trocou mensagem com ameaças de violência contra familiares, algumas situações pontuais referentes ao colégio que estuda e sobre maus-tratos aos animais.

Lauria explicou que no Paraná, a Polícia Civil, tem o Núcleo de Combate aos Crimes Cibernéticos (Cibercrimes), em Curitiba, que faz monitoramento, principalmente em redes sociais, estando vinculado ao Ministério da Justiça, que recebe informações de agências internacionais, como no caso a Norte Americano, referentes ao monitoramento de várias situações, inclusive de pedofilia e ataques criminosos. O delegado explica que uma situação como a de Itapejara D’Oeste, nos Estados Unidos é enquadrada como ataque terrorista.

De acordo com o delegado, após o monitoramento, ele foi notificado pelo Ministério da Justiça para investigar um caso em Itapejara D’Oeste. “De pronto nós intervimos junto a família e a escola para terem ciência do que o adolescente estava postando. Inclusive a rede social dele foi derrubada pelo próprio provedor”, afirmou.

De acordo com Lauria, o jovem falava de violência contra familiares, algumas coisas dentro do colégio, mas nada incisivo, além de maus-tratos contra os animais. “Eram conversas em particular, não eram postagens abertas, que foram monitoradas. Não sabemos se iria acontecer alguma coisa, mas só de nós termos conversado com a família e o próprio adolescente, mostramos que estamos de olho e essa pessoa já se retraiu”, completou.

Neste caso, de acordo com o delegado a atuação da polícia foi muito mais de orientação, principalmente para os pais, que desconheciam as mensagens trocadas pelo filho. Ele também adverte aos pais e responsáveis que fiquem atentos ao uso de aparelhos eletrônicos, redes sociais para saber o comportamento dos filhos.

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