Famílias atingidas pela Baixo Iguaçu buscam regularização fundiária

Com a instalação e operação da Usina Hidrelétrica do Baixo Iguaçu, famílias de agricultores de Capitão Leônidas Marques, Capanema, Realeza, Nova Prata do Iguaçu e Planalto ainda brigam pela garantia de direitos essenciais, como indenização das áreas atingidas, regularização fundiária, melhoria das estradas, acesso a linhas de crédito, dificultada pelas enchentes e alagamentos constantes na região, que impedem a cobertura de seguro às propriedades, acesso à saúde, entre outras condicionantes para que a usina entrasse em funcionamento.

A usina se encontra em atividade e as famílias reclamam condições de sobrevivência e de viabilidade na atividade agrícola nessas áreas também atingidas pela implantação da hidrelétrica no Baixo Iguaçu. Algumas famílias não conseguiram, inclusive, o reconhecimento do Instituto Água e Terra (IAT) e do consórcio que gerencia a usina de que se enquadram nos critérios previstos no termo de acordo para serem consideradas atingidas pela barragem local.

A deputada estadual Luciana Rafagnin intermediou, nessa segunda-feira (6), uma audiência das entidades e lideranças que representam as famílias atingidas com o diretor-geral da Casa Civil do governo do Estado, Luciano Borges. Também participaram do encontro lideranças políticas, vereadores, gestores municipais, representante da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), dirigentes das entidades ligadas à agricultura familiar e assessores do mandato parlamentar do deputado estadual Artagão Júnior e da deputada federal Gleisi Hoffmann. Borges se comprometeu em encaminhar a pauta de reivindicação das famílias do Baixo Iguaçu sobre o plano de desenvolvimento da região para o departamento de políticas públicas, a fim de analisar as pendências e dar um retorno sobre essa avaliação nas próximas semanas. Também ficou de encaminhar ao órgão ambiental as demandas específicas dos casos negados anteriormente.

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