Potencial turístico de Mangueirinha é descrito em estudo

Município quer investir no setor para alavancar a geração de emprego renda. Prefeitura e Sebrae estão à frente do inventário do turismo e a população do município pode contribuir com informações até o dia 10 de maio

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Redação com assessoria

Mangueirinha, está promovendo ações ligadas ao turismo, como parte do Programa de Retomada Econômica, em parceria com o Sebrae Paraná. Na atual etapa, está em elaboração o inventário turístico, documento que abrange informações relacionadas à infraestrutura de apoio, aos serviços e equipamentos e aos atrativos e potenciais turísticos locais.

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No início do mês, foi apresentado pelo Sebrae, juntamente com as secretariais de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer e Indústria e Comércio, as Perspectivas do Turismo em Mangueirinha. Desde então vem sendo evidenciado ainda mais a consulta pública, iniciada em 2021, para que a comunidade possa incluir estruturas, serviços e atrativos ainda não registrados ou corrigir dados. O prazo vai até o dia 10 de maio e as contribuições devem ser repassadas à Secretaria de Esporte, Cultura e Turismo, na praça Olímpio Santos.

Manuel Ricardo Mordaski de Almeida, secretário de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer de Mangueirinha, detalha que, inicialmente, está sendo diagnosticado qual o cenário turístico local.

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“Estamos reunindo informações sobre estrutura, atrativos e nichos que podem ser explorados em um inventário. Há também previsão de capacitações para os empreendedores no segmento, entre outras ações”, relata Manuel.

Ele pontua ainda a união de esforços do Poder Público e da iniciativa privada para impulsionar o setor turístico de Mangueirinha. “O Sebrae também está sendo um parceiro que está nos ajudando muito nesta retomada após a pandemia”, frisa.

Arquivo Diário do Sudoeste

Ecoturismo

Bruno Benitz Blessa é um dos empreendedores do segmento no município. Em parceria com Marlon Rezende, comanda a Hora da Aventura Trip, que trabalha com o ecoturismo – caminhadas, acampamentos, trilhas e visitação aos pontos turísticos da cidade, principalmente cachoeiras.

“Estamos unidos com a Administração local e demais operadores do turismo para que essa ideia se torne realidade. Já operamos no segmento há um ano e não vamos parar por aí. Mangueirinha tem muito potencial e merece ser referência no ecoturismo da região”, afirma Bruno.

Estudo preliminar

No dia 7 de abril, foram apresentadas algumas ações já realizadas no projeto, que começou no ano passado, incluindo a logomarca e a identidade visual criadas pelo Sebrae Paraná, que também tem sido responsável pelo suporte à secretaria na estruturação do planejamento, na melhoria das áreas públicas de interesse turístico e apoio na articulação institucional, com IGR Vales do Iguaçu e Paraná Turismo.

A consultora do Sebrae Paraná, Alyne Chicocki, observa que a versão preliminar do inventário turístico, com mais de cem páginas, também foi apresentada à comunidade.

“O turismo é um setor transversal, que impacta na economia de diversos outros setores. Vamos preparar estas empresas para que os turistas tenham experiências positivas em Mangueirinha. Estão previstas capacitações relacionadas à qualidade do equipamento turístico, do atendimento, da gestão e do relacionamento com os clientes”, frisa Alyne. Há, ainda, a intenção de se implantar o Selo de Qualidade no Turismo.

Cachoeira do rio Covó – Juliana Ekert/ @belezasdemangueirinha

Atrativos

Na versão preliminar do inventário, estão listados 12 segmentos de oferta turística: ecoturismo, etnoturismo (nas terras dos povos indígenas), de aventura, cicloturismo, observação de pássaros, lazer, náutica, pesca, de negócios e eventos, tecnológico-científico, religioso e rural. Entre os atrativos, cachoeiras que desaguam no lago da hidrelétrica Governador Ney Braga, a mata nativa de araucárias (com pinheiros de mais de 500 anos) e mirantes.

O estudo ainda elenca a quantidade de pessoas indicadas para cada passeio, valores que variam de R$ 35 a R$ 100 por visitante.

São catalogados, dez mirantes, com vista para o Lago do Iguaçu. Dez também são as cachoeiras relacionadas no estudo, sendo a trilha mais curta, uma caminhada de 400 metros e a mais longa, três quilômetros dentro da Área Indígena Kaingang.

Ainda é apontado como um ponto de potencial turístico a Cova da Onça, uma caverna em uma propriedade privada na localidade de Bela Vista, que também tem vista panorâmica para o rio Marrecas. Nesta mesma região, existe uma cascata descrita pelo estudo como “imponente em altura.”

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