Laserterapia pode ser usada em casos de herpes simples

Herpes é uma doença causada por dois tipos de vírus: o Vírus Varicela-Zóster (VVZ), que causa catapora (varicela) e também o popularmente conhecido cobreiro (herpes zóster) e os herpesvírus tipo 1 e tipo 2, que causam o chamado herpes simplex.

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O herpes simplex é uma infecção viral comum, para a qual 99% da população adulta já adquiriu imunidade na infância e na adolescência, é responsável por lesões na face e tronco (os lábios e as regiões próximas são as áreas mais afetadas).

Os sintomas clínicos de infecção recorrente ocorrem em fases, seguindo a sequência: prodrômica, vesícula, úlcera e crosta. Algumas dessas etapas podem ser de curta duração e parecem ser imperceptíveis ao indivíduo. Os sintomas prodrômicos, como a sensação de ardor ou prurido, surgem em 46 a 60% dos indivíduos, com duração de cerca de seis horas.

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Aproximadamente 25% das recidivas faciais não progridem além do estágio prodrômico ou papular. As lesões por infecção recorrente quase sempre são máculas vermelhas que rapidamente se tornam vesiculares, muito infecciosas, e mais tarde formam úlceras.

A contaminação por HSV-1 se dá por meio do contato com fluidos corporais infectados, e o contágio pode ocorrer de maneira direta, ou por objetos infectados, como barbeadores, toalhas, garfos e outros artigos de uso comum.

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Laser

O herpes simples labial é acompanhado de dor e problemas estéticos, ocasionando uma aparência embaraçosa e estigma social que levam as pessoas acometidas a procurar tratamento antiviral.

Os lasers de baixa potência são utilizados como uma modalidade de tratamento alternativo para o HSV-1. Tal fato é devido aos seus efeitos anti-inflamatório, analgésico, antiedematoso e sua rápida contribuição no reparo tecidual.

Eles podem ser utilizados tanto para a inativação do vírus (terapia fotodinâmica antimicrobiana – PDT), quanto para o tratamento das manifestações orais da infecção.

A aplicação nos casos de herpes simples mostra grande alívio ao indivíduo acometido, favorecendo a interrupção e a reparação rápida do quadro clínico sem a necessidade do uso de medicamentos.

Como benefícios, destaca-se ainda o abreviamento do ciclo da doença, terapia totalmente indolor, ausência de efeitos colaterais, terapia não invasiva e de fácil aplicação, fatos que asseguram uma boa aceitação pelo paciente.

Porém, como em todo procedimento clínico que visa oferecer tratamento de qualidade, é fundamental conhecer seus princípios básicos e sua interação com os diferentes tecidos para obter-se um melhor resultado.

Para que possa ser bem empregada e para se chegar a um resultado satisfatório, é imprescindível conhecer bem a técnica, assim como a patologia e o indivíduo, o que se consegue com uma anamnese detalhada e um minucioso exame clínico.

Independente da terapia laser a ser desenvolvida, seus fundamentos e conceitos básicos, tais como a dose, a densidade de energia, o comprimento de onda, o tempo de exposição, entre outros, devem ser completamente dominados para o êxito da terapia.

Prevenção

Cuidados com higiene e atenção aos hábitos diários pode ajudar na prevenção.  Exemplos: só manter relação sexual com preservativo, não beijar a boca de alguém com lesões, não utilizar objetos íntimos de outras pessoas e não tocar na pele de pacientes com a doença em sua fase ativa.

Michelle Chociai é laserterapeuta, especialista de Dermato Funcional e Cosmetologia e tratamento de Feridas Agudas e Crônicas/Coberturas. CREFITO 105313-F

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