Mari com “e” no final

Marie Martins está com EP prontinho para ser lançado e nos conta como foi a sua trajetória musical pelo YouTube, onde ela tem canal “desde que tudo aquilo era mato”

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Mariana, ou Marie Martins (lê-se Mari, o “e”, do final, é só um enfeitinho, como ela mesma gosta de dizer) é funcionária pública, mas queria mesmo é viver de música. Em uma tarde muito quente do mês de agosto, ela conversou com o Diário logo depois do expediente na Câmara de Vereadores, onde ela trabalha O local escolhido por Marie foi o Mecânica Meet ‘n Beer, um de seus lugares preferidos da cidade, e a entrevista foi muito bem acompanhada de um copo de cerveja.

Muito bem articulada e sorridente, Marie contou que, ainda adolescente, criou um canal no Youtube, o Marie Martins Music, onde, na época, publicava covers de hits como “Balada Boa”, do Gusttavo Lima, e “Ai, se eu te pego”, do Michel Teló. “Isso tudo quando o YouTube ainda era mato, em 2009. Eu tinha 13, 14 anos, e resolvi que queria postar minha evolução no violão. Criei o canal pensando: ‘ninguém vai ver mesmo’. Fui postando, postando, até que, de alguma forma, ele deu certo, e hoje tenho cerca de 120 mil inscritos”, fala.

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Nesse início, Marie passava horas e horas estreamando na TwitCam, sempre com violão a tiracolo, conversando com pessoas que nunca tinha visto e que ela deixava escolher o que ela iria tocar. “Eu curtia muito mais um rockzinho. Tanto que, quando gravava com uns amigos na garagem de casa, a gente só tocava música internacional. Mas quando estava sozinha, preferia músicas mais fáceis, que a galera achava legal. A minha preferência naquela época era tocar o que as pessoas gostavam de ouvir”, relembra.

Alguns vídeos viralizaram, como “Sweet Child O´Mine”, cover dos Guns ´n Roses, e “Balada Boa”, que chegou a ser exibido em alguns canais de televisão e assistido pelo próprio Gusttavo Lima.

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Hoje Marie tem outro enfoque no canal. Ela prefere escolher as músicas que vai gravar, e gosta de vídeos mais produzidos, feitos em estúdio, com mais qualidade de áudio e vídeo. “Como esses vídeos têm um custo maior de tempo e de verba, eu demoro um pouco mais para subir. Tenho uma sequência de vídeos que gravei em uma produtora de Santa Catarina e solto um por mês. É uma produção muito legal, que vale a pena ficar mais tempo exposto para a galera assistir”, avalia.

No entanto, Marie diz que sente que esses vídeos não tem tanto alcance como os que ela senta em casa mesmo, com a câmera ligada, e toca seu violão sozinha para o público. Ainda assim, ela prefere essa qualidade mais profissional. “Também, trabalhando em uma jornada de 8 horas diárias, fica difícil me dedicar aos vídeos. Mas sempre penso em lançar conteúdo novo três ou quatro vezes na semana porque ainda tem uma galera que continua me acompanhando”.

EP

Marie diz que gosta muito de música e, apesar de hoje não viver dela, gostaria muito de trabalhar só com isso. “A música nunca saiu da minha vida, apesar de eu ter saído dela um pouquinho. Nunca deixei de curtir, de ouvir, de ficar tocando em casa, para os meus amigos porque é a minha forma de liberar os estresses do dia-a-dia”, comenta.

Tanto que ela está com um EP gravado, pronto para ser lançado, só de músicas autorais. “O produtor é o mesmo dos vídeos, o Marlon Heimann, da Produtora Girafa, de Blumenau. Sou suspeita a falar porque são músicas autorais e gosto de todas, logo o pessoal vai poder escolher a sua preferida”, diz.

Para conhecer mais o trabalho da Marie, acompanhe suas redes sociais:

  1. Instagram: @mariecmartins
  2. Facebook: https://facebook.com/mariemartinsmusic
  3. Twitter: @mariecmartins
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