Segundo as estimativas da autoridade monetária, a economia da Rússia atingiu seu nível anterior à pandemia de covid-19 no segundo trimestre deste ano. Esse crescimento “mais rápido”, que leva a uma alta de demanda, combinado com uma dificuldade de aumento da produção, contribuiu para gerar pressões inflacionárias, destaca o BC russo no comunicado.
“Levando em consideração as altas expectativas de inflação, isso mudou significativamente o balanço de riscos para pró-inflacionários e pode fazer com que a inflação se desvie para cima da meta por um período mais longo”, ressaltou a instituição.
De acordo com o Banco Central da Rússia, a decisão sobre os próximos passos da política monetária levará em conta a dinâmica da inflação real e das expectativas, além da evolução da atividade econômica no horizonte de previsão.
A instituição prevê que os preços aumentem entre 5,7% e 6,2% em 2021. O objetivo do ciclo de aperto monetário, que começou em junho, é levar a inflação de volta para a meta de 4%.
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