Agentes de endemia realizam ações de conscientização combate à dengue

A sexta-feira (26) foi marcada pelo Dia Nacional de Combate à Dengue. Em Pato Branco a ação foi desenvolvida na praça Presidente Vargas e contou com a presença de mais de 30 agentes de endemias, que de forma geral fizeram panfletagem, tiraram dúvidas quanto os riscos da doença.

Este ano, o Controle de Endemias, ligada a Vigilância em Saúde também levaram à praça microscópios com larvas, além de bonecos do mosquito para chamara a atenção ao trabalho desenvolvido.

Juliano Santos, coordenador do Controle de Endemias da Vigilância em Saúde, afirma que o trabalho é contínuo ao longo do ano. Na prática, o trabalho dos agentes é dividido em ciclos de dois meses cada.

Esta divisão segundo Juliano permite a cobertura de aproximadamente 50 mil unidades que são vistoriadas a cada ciclo.

Infestação

De acordo com Juliano, o mais recente ciclo, fechado no início de novembro, apresentou índice de infestação de 0,4%, o que é considerado um coeficiente de alerta, levando em conta que 1% é índice de risco.

“A denominação alerta serve para destacar que estamos tendo mosquito e larva no território do município. Não é um número significativo ainda para um riso, mas já é um alerta”, pontuou Juliano, que também revelou que no recente ano epidemiológico (meses de verão) já foi registrado um caso de dengue autóctone [contraído no próprio município], porém, um caso isolado, porque ninguém mais teve sintomas.

Focos

Juliano afirma que assim como em anos anteriores não tem como falar em focos por região da cidade.

Tudo porque, segue sendo notado que em toda a extensão há a ocorrência de focos. Ainda segundo ele, em algumas localidades onde estão inseridas populações com classe social mais baixa, há uma grande incidência de focos, mas isso não é regra, porque em outros pontos da cidade, onde tem bairros mais nobres a situação pode ser mais grave.

“Sabemos que estamos no início do verão e a tendência é de piorar um pouco, mas nosso objetivo pela forma que estamos trabalhando é para diminuir ao máximo esse risco”, disse Juliano.

Fiscalização

O coordenador do Controle de Endemias também destacou que como o ano epidemiológico passado, coincidiu com o momento mais delicado da pandemia, o trabalho passou a ser muito mais de conscientização e de bom senso por parte da população para evitar a proliferação do mosquito.

“Como as pessoas tiveram mais tempo para ficar em casa, essa informação resultou em maiores cuidados por parte da população”, afirma Juliano que avalia, que este comportamento serviu para não haver o agravamento da situação.

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