Evento discute alternativas de combate ao feminicídio

Na noite da última sexta-feira (22) foi realizado um evento na Câmara Municipal de Pato Branco para debater alternativas de combate ao feminicídio. O evento foi organizado por conta do Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, lembrado no dia 22 de julho.

“É uma questão que cresce dia a dia, a gente se depara nos noticiários com feminicídios, fora as situações que não vem a tona. Então é uma situação triste, e é muito importante esse encontro para que a gente possa debater sobre esse assunto”, disse a vereadora Thania Caminski, uma das articuladoras do encontro.

Na ocasião houve apresentação de estatísticas sobre casos de violência contra a mulher, foram repassadas informações sobre as estruturas de proteção as vítimas e os canais para denúncias. Também foram apresentadas ações do poder judiciário para a prevenção de casos de violência.

Participaram do evento, representantes do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos Humanos da Mulher, a vice-prefeita, Angela Padoan, vereadoras, representantes de entidades, entre outras.

Um dos temas abordados no encontro foram as ações do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (Cejusc), com relação a violência contra a mulher. “Dentro do Cejusc a gente já faz a parte da mediação. Ou seja, quando o processo já está instalado, a gente tenta fazer a parte das composições, de resolver a problemática que chegou pra nós na forma de processo”, explicou Aline Ferrarezi, representante do Cejusc.

Por meio do Cejusc Cidadania e da Central de Medidas Socialmente Úteis (Cemsu), que está em implantação, o centro passará atuar também em situações anteriores. “A Cemsu vai atender quando a mulher já foi vítima de uma violência. A parte da Cidadania é na prevenção, quando existe um problema no núcleo familiar, que pode resultar numa situação de violência”, disse Letícia Bettiolo, representante do Cejusc.

A Central de Medidas atuará em conjunto com o poder público municipal, no encaminhamento de informações sobre situações de violência. “Nós seremos o meio de ligar essa mulher que chegou ao judiciário com a assistência que ela necessita”, completou Aline.

Por meio do Cejusc Cidadania também será realizado o projeto Pacificar é Divino, cujo foco é orientar líderes religiosos para a problemática da violência contra a mulher. “Eles podem neste aconselhamento espiritual, que eles já fazem, aplicar os métodos de solução de conflitos. São pessoas que já estão na comunidade, e que muitas vezes são procuradas para aconselhamentos”, explica Letícia.

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