Município atua em pontos baixos de Pato Branco para evitar cheias

A Secretaria de Engenharia e Obras de Pato Branco deve iniciar na próxima semana as obras para a implantação de uma nova galeria na Avenida Tupi, na altura da rotatória do anjo, com o intuito de prevenir que os pontos mais baixos do município sofram com enchentes.

De acordo com o secretário de Engenharia e Obras, Daniel Parcianello, o município está dando prioridade para atuar primeiros nos pontos mais baixos e, depois, chegar em áreas superiores.

A água que chega até a localidade da rotatória do anjo vem, em sua maioria, do Córrego Penso, porém, o local recebe todo o fluxo do Rio Ligeiro.

“No Córrego Penso estamos fazendo algumas pontes, porque existia a galeria e tubulações onde entupia e alagava as casas”, comenta, destacando que serão construídas em torno de três pontes no local e, com isso, o fluxo de água será liberado.

“A medida vai fazer a água chegar mais rápido na rotatória e, por isso, precisamos intervir de baixo para cima, porque se liberarmos toda a água, vai chegar com mais velocidade e teremos pontos sérios de alagamento”, explica.

Segundo Daniel, a construção da nova galeria é apenas o começo, já que a Secretaria está realizando o cadastro junto ao Governo Federal e Estadual para levantar recursos e fazer intervenções maiores, como a canalização aberta no Córrego Penso e no Ligeiro, da Bacia do Bonatto até a VVL Veículos.

“Inclusive, fazer uma readequação onde tem as tubulações enterradas na rua Beltrão. Nós fizemos um levantamento e isso vai dar em torno de R$ 50 milhões”, destaca.

Bacia do Bonatto

Daniel afirma que a Secretaria de Obras fechou parcialmente a boca da galeria do Bonatto, “onde fizemos um cálculo da contribuição daquela bacia, quando aconteceu as últimas fortes chuvas, observamos em tempo real a passagem pelas tubulações e percebemos que nada era retido. Ou seja, é uma bacia que não funciona”.

O cálculo sobre a incidência de chuva, de acordo com o secretário, possibilita a dimensão da passagem de água para que posso ficar retida e, no momento de pico, a água ser esvaziada de forma lenta, diminuindo o fluxo.

“A bacia enche até o ponto seguro para que transborde por cima dos blocos de concreto. Ou seja, de uma forma geral, diminuímos a passagem para que a bacia do Bonatto retenha água, porque do jeito que estava, não funcionava”.

O próximo passo pensado pela Secretaria é revitalizar o espaço e dar vida ao local. “A obra funciona agora. Nós queremos devolver o estudo para a cidade como um todo e não apenas para pontos específicos. A cidade é uma grande bacia formada por microbacias e a gente tem que pensar no todo”, conclui.

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