“Temos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para implementar o mais rapidamente possível uma vacinação em massa e pôr fim a esta terrível doença e pôr fim à morte de milhares de pessoas”, acrescentou ele.
As autoridades de saúde de Moscou relataram um aumento constante de novos casos de covid-19 nas últimas semanas, o que levou o prefeito a decretar férias coletivas na semana em curso para minimizar a mobilidade e tentar conter a situação.
A cidade, com cerca de 12 milhões de habitantes, tem 12.000 hospitalizados por covid-19, sendo o epicentro da atual onda da epidemia que assola a Rússia, o sexto país com mais infecções no mundo. “A mortalidade está nos níveis dos picos de final de 2020”, quando a Rússia enfrentou uma segunda onda mortal do vírus, afirmou Sobyanin.
Em Moscou, apenas 1,8 milhão de pessoas foram vacinadas, apesar dos esforços das autoridades, que em dezembro lançaram uma campanha de imunização em massa com a vacina Sputnik V, descrito pelo presidente Vladimir Putin como o melhor do mundo.
Sobyanin anunciou na semana passada que todos os moscovitas que tivessem recebido pelo menos uma dose participariam de um sorteio para ganhar um carro.
A vacinação obrigatória no setor de serviços de Moscou é uma novidade na Rússia e vai contra as declarações de Putin, que, apesar de encorajar as pessoas a serem vacinadas, disse que era contra a sua imposição.
Até agora, apenas 19 milhões de russos, menos de 13% da população, receberam pelo menos uma dose, de acordo com uma contagem do website Gogov, que recolhe dados das regiões e dos meios de comunicação social na ausência de estatísticas nacionais oficiais. De acordo com um inquérito realizado em abril pelo Instituto independente Levada, mais de 60% dos russos não querem ser vacinados.
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