Frente a junho do ano passado, quando a indústria ainda sentia o choque dos primeiros meses de pandemia no Brasil, a produção subiu 69,6%. Os números englobam carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.
As montadoras fecharam o primeiro semestre com 1,15 milhão de veículos montados, uma alta de 57,5% na comparação com os seis primeiros meses de 2020.
Em razão da escassez global de semicondutores, que compromete o fornecimento de módulos eletrônicos, metade das fábricas de automóveis parou parte ou toda a produção em junho por períodos que vão de dias ao mês completo.
Com alguns modelos em falta nas concessionárias, as vendas de veículos caíram 3,3% em junho, se comparadas a maio. Frente a junho do ano passado, um dos piores momentos nos últimos anos da indústria automotiva, as vendas tiveram alta de 37,4%, o que levou para 32,8% o crescimento no primeiro semestre, quando as revendas entregaram um total de 1,07 milhão de unidades.
O balanço da Anfavea mostra ainda que as exportações, um total de 33,5 mil veículos, caíram 9,4% frente a maio, porém subiram 72,6% comparativamente a junho de 2020. Nos seis primeiros meses do ano, 200,1 mil veículos, uma alta de 67,5%, foram embarcados ao exterior, tendo a Argentina como principal destino.
Em junho, as montadoras fecharam 1,35 mil vagas de trabalho, encerrando o mês com 102,7 mil pessoas ocupadas. A exemplo do que acontece desde o balanço relativo a janeiro, a Anfavea segue sem divulgar os números dos fabricantes de tratores e máquinas de construção, também sócios da entidade, em virtude da atualização estatística que vem sendo feita desde o desligamento da John Deere da associação.
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