Boletim atualizado da dengue registra 7.238 novos casos e 2 óbitos no estado

O Paraná está enfrentando um aumento nos casos de dengue. O período sazonal 2023/2024, que teve início em julho do ano passado, totaliza 29.075 casos confirmados. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou, nesta terça-feira (06), em um relatório semanal recente sobre a dengue, que o Paraná registrou 7.238 novos casos e mais dois óbitos pela doença.

As duas mortes recentes ocorreram em Apucarana, entre os dias 13 e 18 de janeiro. Tratam-se de dois homens, um com 22 anos e outro com 73 anos, ambos sem comorbidades. Agora, o estado contabiliza oito óbitos no total.

As Regionais de Saúde com mais casos confirmados de dengue são:

16ª RS de Apucarana (7.011).

17ª RS de Londrina (2.904)

14ª RS de Paranavaí (2.697)

22ª RS de Ivaiporã (2.663)

10ª RS de Cascavel (2.264)

Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (5.023), Londrina (2.307), Ivaiporã (1.536), Maringá (1.319), Paranavaí (1.108), Jandaia do Sul (1.062) e Santa Izabel do Oeste (997).

Conscientização

“A dengue não se combate de forma individual, mas de maneira comunitária, com solidariedade ao próximo. Estamos realizando diversas ações para conter a evolução de casos em todo o Paraná, mas a conscientização é fundamental para combater o mosquito, sobretudo em relação à remoção de possíveis criadouros que se encontram em sua grande maioria em áreas domiciliares”, avaliou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

O diretor de Vigilância em Saúde de Pato Branco, Rodrigo Bertol, reforçou a importância de cada pessoa fazer a sua parte e cuidar dos possíveis locais propícios à reprodução do mosquito. Ele ressalta que a higienização de um terreno é uma ação básica. “Temos visto que em terrenos de residências têm acontecido as maiores quantidades de coleta de larvas. E são ações fáceis. Retirar um pote ou cuidar de uma piscina; analisar a calha da sua residência ou o ralo de um banheiro, durante uma semana. É uma ação que demanda voluntariedade da sociedade. Que a população seja sensibilizada. Estamos em um momento crítico. Precisamos eliminar esses criadouros e fazer com que tenhamos uma qualidade de vida melhor e (a doença) não chegue a sobrecarregar nossas unidades de saúde”, alertou Bertol.

Este é o 22º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 93.637 notificações, 21.854 casos em investigação e 38.215 descartados.

SINTOMAS

A transmissão da dengue acontece durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus. Após a picada, os sintomas podem aparecer em até 15 dias.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta (39°C a 40°C) que dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Podem ocorrer manchas que atingem a face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem ocorrer.

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