Pato Branco declara situação de emergência e cria espaço exclusivo para atendimento à dengue

Nesta terça-feira (2), a administração municipal decretou situação de emergência em saúde pública para dengue em Pato Branco. A medida nasceu em resposta ao aumento alarmante do número de casos confirmados, que já totalizam 323.

O decreto, de número 9.871/2024, terá vigência por 180 dias e tem como objetivo fortalecer as medidas adotadas para controlar e combater a doença.

Com um alto índice de infestação na área urbana do município, correspondendo a 323 casos por cada 100 mil habitantes, a situação demanda uma ação urgente. Até o momento, foram notificados 2051 casos, de acordo com o parecer da Secretaria Municipal de Saúde e o informe epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná – SESA, publicado em 25/03/2024.

Conforme a Prefeitura, a declaração de situação de emergência possibilita uma resposta mais ágil na alocação de recursos, além de permitir a intensificação das campanhas de conscientização da população, visando à prevenção da doença.

Casos suspeitos passam a ser atendidos em espaços exclusivos

Pacientes com suspeita de dengue passaram a ser atendidos exclusivamente no espaço anexo à UPA de Pato Branco desde o início desta semana.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, devido ao aumento da demanda por sintomas sugestivos da doença, foi necessário abrir esse espaço para receber esses pacientes.

Considerando a sobrecarga atual da UPA, esse espaço adicional será fundamental para oferecer suporte às equipes. De acordo com a secretária municipal de Saúde, Liliam Brandalise, “é normal que haja uma grande procura durante este período, devido ao agravamento dos casos de Dengue, Covid-19 e Influenza”.

Limitação de acompanhantes

As equipes de saúde estão enfatizando a importância de a população conscientizar-se sobre a presença de acompanhantes durante o atendimento. Para isso, a equipe da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas passou a orientar que os pacientes compareçam acompanhados de apenas uma pessoa para o atendimento médico.

A medida seria necessária para um atendimento mais eficiente e um ambiente seguro, evitando a proliferação de doenças.

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