De Campo, Alma e Galpão resgata cultura nativista

No ano de 2019, os músicos Silvério Simioni, Paulo César Jarutais – Jaru –, Alexandre Alves e Maurício Capelli se reuniram motivados por um gosto em comum: a cultura gaúcha. Juntos, formaram o grupo nativista De Campo, Alma e Galpão, que teve sua primeira apresentação marcada para fevereiro de 2020, pouco antes de o mundo parar diante da covid-19. Foi depois de gravar sua primeira música autoral que o projeto sofreu um hiato com a chegada da pandemia.

Agora, com o avanço da vacinação e a situação se normalizando, os eventos começam a ser novamente marcados e, com isso, o grupo pretende voltar a ativa. “Além dos eventos, vamos voltar a gravar para enviar nossas músicas para as rádios”, planeja Alexandre.

Composições

Jaru conta que conheceu Alexandre durante o Festival Nacional de Arte e Tradição Gaúcha (Fenart), quando um representava Mato Grosso e o outro o Paraná na categoria canto. Em 2019, o filho de Jaru entrou na Universidade Tecnológica Federal do Paraná e ele veio até Pato Branco para cuidar de suas instalações. Quando já estava tudo pronto, o filho pediu que ele ficasse. Foi assim que ele mudou definitivamente para a cidade que, como ele define, o abraçou.

Durante uma reunião entre amigos, surgiu a ideia do grupo. “A princípio, a ideia era trazer clássicos da música nativa, mas começamos a desenvolver um repertório autoral a partir das escritas de Jaru e Alexandre”, comenta Silvério.

Durante essa pausa na pandemia, os músicos não pararam de compor. Agora, querem gravar um álbum com as canções autorais que estão prontas e que são inspiradas em nomes que também aparecem no repertório do grupo. Entre eles, Noel Guarany, Luiz Marenco, Telmo de Lima Freitas, Miguel Marques e outros nomes clássicos que moldaram o estilo nativista. “Bebemos dessa fonte mais tradicional, mas sempre tentando colocar a nossa personalidade nas nossas músicas”, diz Silvério.

Flor Amarela

Uma das marcas do De Campo, Alma e Galpão foi gravada antes da pandemia e já faz sucesso nas rádios gaúchas. “Flor Amarela conta a história de um namoro antigo, fala sobre o respeito durante as visitas”, diz Jaru. “É um resgate a esse nativismo raiz. Costumo dizer que o nativismo é para o fandango o que Tonico e Tinoco é para o sertanejo universitário”, fala.

Flor Amarela está disponível nos principais streamings de música.

Para conhecer melhor o trabalho do grupo pode seguir sua página em facebook ou pelo Instagram: @silveriosimioni / @alexandre_alves / @negro.jaru.

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