‘Música sempre foi parte integral dos games’

Kenny Layton, diretor de parcerias do Discord, considera natural a adoção da plataforma pela indústria da música. Ao jornal O Estado de S. Paulo, ele conta que a empresa trabalha para potencializar ferramentas que ajudem artistas e selos.
Confira os principais trechos:
Por que serviços que nascem voltados para a comunidade gamer tendem a olhar também para o mercado da música?
A música sempre foi uma parte integral de games, então estamos empolgados em ver esse crescimento natural no segmento. Embora nossas raízes sejam jogos, percebemos com o tempo que as pessoas vêm ao Discord buscando muitas outras coisas. Na evolução da indústria da música, há uma crescente necessidade de um espaço que permita comunicação direta. Quando os artistas decidiram abrir os megasservidores, criamos os recursos para ajudá-los a aumentar o interesse e engajamento dos fãs.
De que maneira selos, produtores e artistas podem se beneficiar do Discord?
Além de oferecer um espaço que abriga experiências exclusivas para os fãs, o Discord oferece uma plataforma de comunicação segura para que os artistas alimentem uma comunidade. Os servidores do Discord já abrigaram festivais de música, painéis de debate e muito mais – tudo por meio de voz, vídeo e texto. O lançamento do recurso “Stage Channels” torna ainda mais fácil moderar e interagir com fãs num ambiente receptivo.
Quais as diferenças entre o Discord e plataformas rivais, como Instagram ou Twitch, na relação dos artistas com seus fãs?
O Discord é especial por oferecer um lugar online para passar bons momentos com a sua comunidade e amigos. Os servidores são privados por natureza e só podem ser encontrados por link direto, então eles são mais pessoais. Eles dão a sensação de estar perto de outras pessoas, e isso funciona para comunidades de todos os tamanhos.
O Discord pode ser um novo canal de receita na indústria da música?
Estamos experimentando ferramentas para melhor servir os artistas, incluindo monetização. Recentemente, passamos a testar em pequenos grupos a cobrança de ingresso para eventos. Também temos integrações com o Patreon, a Twitch e o YouTube, que permitem que criadores e comunidades monetizem. Se o artista tem assinantes nessas plataformas, eles podem ganhar condições de acessos especiais nos servidores.
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