Escritório de Pato Branco é premiado em concurso do IABpr

A casa Angicos venceu na categoria destaque habitação

(Crédito: Divulgação/Michel Macedo Arquitetos)

O escritório Michel Macedo Arquitetos, de Pato Branco, teve um projeto vencedor na Premiação IABpr 2021 – Edição do Centenário, concurso de projetos promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, por ocasião do aniversário de 100 anos da entidade.

A casa Angicos foi premiada na categoria destaque habitação entre os concorrentes do Paraná, e deve seguir para a etapa nacional do concurso. O projeto é assinado pelo arquiteto Michel Macedo, com a colaboração de Jean Grando e João Pedro Cecco.

Edificada em Francisco Beltrão, a casa é composta por materiais como tijolo aparente, vidro e concreto. “Isso porque desde o começo o desejo dos clientes é que ela fosse sustentável. Então as soluções que a gente adotou foram os materiais mais simples e tradicionais que a gente tem na região”, explica Michel Macedo.

Pensando no uso racional de recursos naturais, a casa foi projetada com a face leste para melhor aproveitamento da luz solar. A estrutura também favorece a ventilação natural, a reutilização da água da chuva para uso cotidiano dos moradores, como em vasos sanitários, e a geração de energia elétrica por meio de painéis fotovoltaicos.

“A estrutura também é bem interessante. Ela é praticamente um quadrado, com pilares periféricos. Só que os cantos não tem pilar. Então de um lado tem um balanço de sete metros, e no outro um balanço de três e meio. Então dá a sensação de que a casa está flutuando”, diz o arquiteto.

(Divulgação/Michel Macedo Arquitetos)

Além deste, o escritório também já se destacou em outros prêmios anteriormente, como o concurso para escolher o projeto da nova sede do Clube Curitibano, quando ficou entre os três finalistas, e o terceiro lugar no concurso nacional para escolher o projeto da praça dos três poderes, em Florianópolis.

Macedo comenta a importância do prêmio para a arquitetura local: “Ganhar um prêmio no nosso contexto, com as particularidades do nosso lugar, mostra que tem coisa boa acontecendo fora dos grandes centros”.

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