No Legislativo, vice-prefeita de PB defende criação de Secretaria voltada para mulheres

Marcelo Coan

Convidada pelos vereadores Eduardo Dala Costa (MDB), Lindomar Brandão (PP), Marcos Marini (Podemos), Maria Cristina de Oliveira Rodrigues Hamera (PV) e Romulo Faggion (União Brasil), a vice-prefeita de Pato Branco, Angela Padoan, ocupou o espaço para convidados na última sessão ordinária do Legislativo Pato-branquense, na segunda-feira (12). O objetivo foi prestar informações relativas ao projeto de lei nº 181/2022, de sua autoria, que institui a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres no município de Pato Branco, alterando e acrescentando dispositivos à Lei nº 4.742, de 29 de fevereiro de 2016, que dispõe sobre a estrutura organizacional do Poder Executivo do município de Pato Branco.

Angela começou falando que a discussão em torno da questão é importante e necessária, pois o município passa por um constante processo de crescimento e desenvolvimento. Segundo ela, a proposta da criação da nova Secretaria é norteada por um manual da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Governo Federal.

Segundo a vice-prefeita, o objetivo do projeto é contemplar, entre outros fatores, a valorização, a capacitação, o incentivo e o acolhimento das mulheres. “Esse é um projeto despido de qualquer interesse pessoal, partidário ou comum. Esse é um projeto de interesse do município de Pato Branco”, defende.

Após argumentar e defender a proposta, Angela lembrou que, tanto prefeito e vice, quanto vereadores, são passageiros, mas as ações em prol da comunidade fazem parte do dever como servidor. “A posição que estamos hoje é de servir”, emendou justificando que a estrutura proposta para a Secretaria é enxuta. Segundo ela são quatro cargos, o suficiente para fazer um diagnóstico e ser assertivo nos projetos e ações. Ela condiciona o crescimento da pasta de acordo com o surgimento de demandas. Sobre os impactos financeiros que a nova estrutura pode causar, Angela afirma que o estudo orçamentário aponta para algo em torno de 0,25% do orçamento. “É algo viável”, entende.

Presidente da Comissão de Justiça e Redação (CJR) e relator do projeto em questão, o vereador Romulo Faggion (União), disse que o convite a vice-prefeita foi oficializado, pois surgiu algumas dúvidas em relação a pauta. Segundo ele, em torno de cinco emendas serão apresentadas pela comissão. Ambas por questões de técnica legislativa. Apesar das observações, o vereador endossou o posicionamento de outros pares concordando que a nova Secretaria é importante para o município.

Em trâmite na Casa de Leis, o projeto deve seguir o rito Legislativo em 2023. O presidente da mesa diretora, Claudemir Zanco (PL), disse que, ao deixar a presidência da mesa no final desse exercício, volta a fazer parte da CJR e vai solicitar uma audiência pública para tratar do assunto. “É o momento único para nós debater qual será a função da Secretaria da Mulher na cidade de Pato Branco e qual o papel que ela vai exercer para atender as demandas. Já deu para sentir que a Secretaria será criada com apoio total da Casa. Nós só vamos melhorar um pouco o objeto da Secretaria”, adianta.

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