Pato Branco se articula para ter campus do IFPR

Além da instituição de ensino federal, também há encaminhamentos para a instalação de um braço da Unicentro

Ao que tudo indica, os encaminhamentos locais, para a instalação de mais duas instituições de graduação, públicas, em Pato Branco estão em estágios avançados.

Na sexta-feira (12), uma reunião que contou com a presença do prefeito Robson Cantu, dos secretários Ivan Lima (Executivo) e Marcos Colla (Desenvolvimento Econômico), com um integrante do Instituto Federal do Paraná (IFPR) possibilitou novos encaminhamentos para o que pode ser o quarto campus da instituição no Sudoeste, uma vez que já possui unidades em Barracão, Capanema, Coronel Vivida e Palmas.

De acordo com o Marcos Colla, no encontro de sexta, foi possível o alinhamento de ações legais e burocráticas que devem ser cumpridas para a consolidação do campi em Pato Branco.

Estes encaminhamentos estão sendo dados tanto pela gestão municipal, como pelos superiores do IFPR, e assim novas indicações devem ser debatidas na próxima semana.

Em se tratando ne formação e área de atuação, Colla declara que é preciso considerar que o IFPR, traz uma educação de nível técnico. “Ele vem para suprir a formação de talentos, de capital humano, daqueles que estarão em uma formação mais dinâmica, mais curta, para a disponibilização no mercado de trabalho, dentro do nível técnico.”

Ainda de acordo com o secretário, na reunião de sexta ficou definido que serão identificadas as necessidades de formação, de Pato Branco e dos municípios vizinhos.

Conforme Colla, o entendimento da gestão municipal é de “identificar as demandas, e então definir uma grade de cursos”. Ela fala ainda em um planejamento e exercício de projetar profissões e profissionais futuros, ao se referir a necessidades momentâneas, mas também futuras profissões, “que temos que ajustar a partir de agora.”

Na tarde da sexta-feira, o Diário do Sudoeste, entrou em contato com a pró-reitoria e com o setor de comunicação do IFPR, para compreender melhor o que pode ser um projeto de expansão do instituto em várias regiões do estado, e assim compreendendo Pato Branco. Até o fechamento desta edição, a pró-reitoria, não se manifestou.

Vale lembrar que no mês de setembro, uma reunião no campi de Palmas, debateu também a ampliação daquela estrutura.

Unicentro

Por sua vez, quando o assunto é instituição superior pública estadual, a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), sempre é lembrada como uma possibilidade de campus em Pato Branco.

A instituição de ensino superior que tem sua sede em Guarapuava, atualmente conta com campi avançado em Chopinzinho e Coronel Vivida, no Sudoeste.

E vem segundo Colla conduzindo uma tratativa para uma unidade em Pato Branco. “Ao contrário do IFPR, as conversas ainda são iniciais”, comenta o secretário, ao revelar que na agenda de trabalho está prevista uma reunião com a reitoria da Unicentro, para dentro de duas semanas, onde se pretende

discutir detalhes, e também se é possível iniciar [os encaminhamentos para] este ano, para a vinda deste câmpus para Pato Branco.”

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Locais

Ao longo dos anos, e com a instalação de instituições de ensino superior nas proximidades da PR-49, o trecho do viaduto do Patinho, até a Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), passou a ser chamado de Via do Conhecimento, uma vez que também nestas imediações está a primeira incubadora tecnológica de Pato Branco.

Questionado se esta região, onde hoje duas universidades estão instaladas com a totalidade de seus cursos, e outra, possui um hospital veterinário, pode ser o encaminhamento para uma possível área de instalação tanto do IFPR, como da Unicentro, Colla afirmou que “o prefeito sempre comenta em conceito de ambiente apropriado, para as instituições de ensino superior”, dando a entender que naquela região seria sim, um bom lugar para as instalações, em sendo positivas todas as tratativas.

No entanto, o secretário fala que é preciso entender as necessidades tanto de IFPR como Unicentro, em um momento inicial. “Se já se faz necessário a aquisição de um espaço [terreno], a edificação de salas de aula. Ou se nesse momento, podemos eventualmente utilizar outras estruturas já disponíveis, de modo a garantira vinda.”

Ele também avalia que devesse levar em conta, a discussão em torno do Plano Diretor e assim apontar eventuais necessidade de destinar área específica.

“São dúvidas que nós temos, e que estamos procurando tratar gradativamente, respeitando os protocolos destas instituições em relação aos passos que devem ser dados”, conclui Colla.

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