Leitos exclusivos para covid-19 são reativados para atender 7ª Regional de Saúde

Diante da nova explosão de casos de covid-19 causada pela predominância da variante Ômicron, e também pela epidemia de Influenza H3N2, o Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reativou leitos exclusivos para as doenças em todo o estado. Assim, desde a última segunda-feira (25), consta no Sistema de Regulação de Leitos mais 46 leitos enfermaria e cinco Unidades de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para o tratamento da covid residentes nos municípios encampados pela 7ª Regional de Saúde. Hoje, o Paraná possui 599 UTIs e 806 enfermarias.

Para o atendimento da microrregião de Pato Branco, foram reativados seis leitos enfermaria em Chopinzinho; seis em Coronel Vivida; seis em Manguerinha; oito no Hospital São Lucas e oito na Policlínica, ambos em Pato Branco; seis em Palmas; e seis em Clevelândia. Também aparece na rede estadual de regulação um acréscimo de cinco leitos de UTI em Palmas, além dos 10 que foram recentemeneo disponibilizados em Chopinzinho.

Anderson Nesello, chefe da 7ª Regional de Saúde, diz que pela análise que vem do Estado, e não sendo diferente em nossa região [que engloba a 7ª e a 8ª Regionais de Saúde), tem crescido as solicitações por leitos enfermaria. “Nós observamos esse crescimento na macroeste como um todo. Por conta disso, o Estado já sinalizou o sentido positivo de reativar esses leitos exclusivos covid para dar uma tranquilidade para a população, se assim for necessário”, avalia.

Desde o início deste ano, 554 leitos já foram reativados, sendo 167 UTIs e 387 enfermarias. A previsão é que pelo menos mais 205 leitos clínicos retomem o atendimento ainda neste mês.

“Com o aumento no número de casos confirmados de Covid-19 e Influenza no Estado, precisamos deixar mais leitos à disposição para continuar garantindo que nenhum paciente fique desassistido”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, em entrevista à Agência Estadual de Notícias (AEN). “Mais do que disponibilidade de leitos, precisamos contar com a colaboração das pessoas em continuarem se vacinando, seja com a segunda dose ou dose de reforço, além do uso de máscaras e cuidados não farmacológicos”, ressaltou.

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