Homem é preso por estupro de vulnerável em Clevelândia

Na sexta-feira (19), a Polícia Civil, através da Delegacia da Mulher de Pato Branco, com apoio da Polícia Civil de Clevelândia, efetuou a prisão preventiva de indivíduo de 27 anos, investigado pela prática do crime de estupro de vulnerável.

Segundo comunicado feito pela delegada da Delegacia da Mulher, Franciela Alberton, a denúncia foi feita à polícia na manhã do dia 16, quando a madrinha da vítima, uma menina de onze anos, procurou a Delegacia da Mulher e relatou que a criança chegou na casa dela, com uma lesão na perna e chorando, e disse que havia apanhado do investigado, com uma cinta.

Ao questioná-la sobre o motivo da agressão, a criança contou que a esposa do investigado havia o flagrado tocando no órgão genital da menina e disse que acionaria a polícia, tendo ele, com uma cinta, agredido fisicamente tanto a esposa como a criança, para evitar a denúncia.

De acordo com o comunicado, a criança revelou, ainda, que os abusos não consistiram apenas no toque em seu órgão genital, mas que o investigado também manteve com ela, em datas anteriores, por três vezes, conjunção carnal.

A genitora da vítima foi ouvida e esclareceu que há quatro meses permitiu que o investigado, primo de seu ex-marido, fosse morar na casa dela, com a esposa e os dois filhos pequenos, tendo ele aproveitado desse convívio para praticar os abusos.

Segundo apurado, a mãe da criança saia para trabalhar por volta de 18h50min, mas sempre pedia para a filha trancar a porta do quarto após sua saída, pois as duas dormiam no mesmo cômodo.

O investigado, aproveitando desse momento, pulava a janela do quarto e praticava os abusos, tampando a boca da criança para impedir que ela gritasse e, após, ameaçava-a, dizendo que mataria sua genitora caso contasse para alguém sobre o ocorrido.

O investigado, logo após saber da revelação feita pela vítima, empreendeu fuga, abandonando o local, inclusive deixando seus pertences.

A prisão preventiva do homem foi deferida na noite de quinta-feira (18), e um dia depois, ao retornar a Clevelândia, ele foi preso.

Ao crime investigado, é prevista pena de reclusão, de 8 a 15 anos.

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