Na Mesma Rua em que cresceu el escama

Música “Mesma Rua” é um cartão de visitas para o primeiro disco inédito do compositor el escama, e chega junto com videoclipe

o mesmo prédio
em outro século
mudou de figura
na mesma rua”

Nascido em São Paulo, el escama compõe e toca desde jovem. Sempre imerso em pesquisas musicais, coleção de discos e tendo trabalhado por anos em um estúdio de gravação em Londrina, Paraná, sentiu o desejo de dar vida a um projeto autoral. Para isso, o artista retornou a São Paulo, onde começou a dar forma ao seu primeiro disco, previsto para julho de 2021, com uma regra auto imposta: convidar apenas amigos para a ficha técnica. Dentre eles, Carlos Maltz, baterista do Engenheiros do Hawaii, contribuindo em “Error” e “Amores Inúteis”, e as Cluster Sisters, que foram destaque na primeira edição do reality show Superstar, na Rede Globo, colorindo os vocais de “Vale Um Segredo”.

A faixa escolhida para ser o cartão de visitas do álbum inédito, el escama, é a “Mesma Rua”, que estreou no último dia 14. A música é um tanto autobiográfica. “Foi uma tentativa de homenagear a rua onde morei e vivi muitas coisas. Inclusive, é a rua onde a própria canção foi gravada. Cito diversos recortes de lembranças afetivas que passei por ali”, conta el escama.

“Mesma Rua” tem a linha de baixo assinada por Tiago Menezes, teclas por Fernando Cardoso, bateria por Guilherme Rossini e guitarra por Pedro Mello. A produção é de Julio Anizelli e a faixa foi mixada e masterizada no Plugue Estúdio, localizado na mesma rua em Londrina.

Clipe

Enquanto a música costura lembranças de um tempo-espaço, o audiovisual dirigido por Talita Caselato e o próprio artista, recupera recordações de uma vida por diferentes

vias: seja nas fotos antigas que aparecem ou no personagem usando uma máscara de gás vintage. As maçãs são um elemento simbólico que representam paixões e experiências contidas na letra da canção e que estão conectadas com os espaços ali representados, como a rua ou o prédio. As imagens acompanham as épocas diferentes retratadas no filme: anos 80, 90, 2020. Para isso, foram utilizadas imagens analógicas até imagens digitais de cinema em 4k. “O olhar dela (Talita Caselato), foi um diferencial de qualidade para criar uma leitura possível, dentre inúmeras que uma música permite”, revela el escama.

Assista ao clipe no canal do artista no YouTube

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