O Ibovespa fechou em alta de 0,23%, aos 141.263,56 pontos, nesta sexta-feira (4), batendo novo recorde histórico de fechamento, em um pregão de baixa liquidez devido ao feriado nos Estados Unidos. Na semana, o índice acumulou ganho de 3,21%.
A sessão foi marcada por agenda econômica esvaziada e fluxo reduzido de investidores estrangeiros. Mesmo assim, o otimismo recente sustentou o índice, embalado pela queda nos juros futuros de longo prazo (DIs) que favorece setores como varejo e construção.
Entre os destaques, Vibra (VBBR3) e MRV (MRVE3) subiram 2,68% e 2,11%, respectivamente, enquanto Engie Brasil (EGIE3) recuou 5,16%. O giro financeiro foi de R$ 8,9 bilhões.
No câmbio, o dólar comercial subiu 0,37%, a R$ 5,4241, após bater ontem o menor nível em um ano. Na semana, a moeda acumulou queda de 1,07%.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de suspender os decretos sobre o IOF e convocar conciliação entre Executivo e Congresso foi acompanhada pelos investidores, mas não gerou grandes oscilações no mercado favorecendo o Ibovespa.
Analistas destacam que, apesar dos recordes, o cenário fiscal e político segue exigindo cautela. Para Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio, o momento abre oportunidade para empresas organizadas aproveitarem o mercado de capitais, mas demanda gestão responsável e visão de longo prazo.
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