A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta quarta-feira (2) o novo Informe Epidemiológico com dados atualizados sobre os vírus respiratórios que circulam no Estado. O boletim traça um panorama geral para reforçar a vigilância e o monitoramento da Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Segundo o informe, foram registrados 1.116 novos casos de SRAG em uma semana, elevando para 15.752 o total de notificações desde 29 de dezembro de 2024 até 14 de junho de 2025 — aumento de 7% em relação ao boletim anterior (14.636 casos). Também foram confirmados 88 novos óbitos, elevando o total para 829 mortes no período, crescimento de 12% em comparação aos 741 óbitos do último informe.
Entre os casos confirmados de SRAG no Paraná:
- 2.272 por Influenza
- 573 por Covid-19
- 4.022 por outros vírus respiratórios
- 6.083 como SRAG não especificada
- 74 por outros agentes etiológicos
- 2.728 em investigação
Entre os 829 óbitos, 236 (28,5%) foram por Influenza, 82 (9,9%) por Covid-19, 93 (11,2%) por outros vírus respiratórios, 19 (2,3%) por outros agentes etiológicos e 385 (46,4%) seguem classificados como SRAG não especificada. Há ainda 14 mortes em investigação. Além disso, foram notificadas 374 mortes por outras causas que não se enquadram nos critérios de SRAG.
Síndromes gripais leves — que têm monitoramento por amostragem — somaram 1.677 casos no mesmo período.
Faixas etárias mais atingidas
Os principais afetados pelas SRAGs são crianças menores de seis anos, seguidas por idosos. Do total de notificações por vírus respiratórios, 6.201 casos e 390 óbitos apresentavam algum fator de risco identificado.
Vacinação contra a gripe
Os dados reforçam a importância da vacinação. Segundo o informe, 77,3% dos pacientes com fatores de risco internados por SRAG viral (4.793 pessoas) não haviam recebido a vacina contra a gripe. Entre os óbitos, 70% (273 pessoas) também não estavam vacinados.
Principais sintomas e agentes causadores
Entre os sintomas mais comuns de SRAG estão febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, alterações no olfato ou paladar, falta de ar ou desconforto respiratório, dor ou pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio abaixo de 95% e coloração azulada (cianose) dos lábios ou do rosto.
Esses quadros evoluem a partir de síndromes gripais causadas principalmente por vírus Influenza, SARS-CoV-2 (Covid-19), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, que continuam predominantes no Paraná.
Sobre o monitoramento
O boletim tem o objetivo de alertar e apoiar o trabalho das equipes de saúde em todo o Estado, garantindo diagnóstico precoce, tratamento adequado e prevenção de novos casos graves.
Consulte o Informe Epidemiológico completo e obter mais informações sobre a Influenza (gripe).
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