A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, divulgou, nesta quarta-feira (5 de março de 2025), o mais recente informe semanal da dengue. Segundo o boletim, foram registrados 2.313 novos casos de dengue no estado na última semana, sem nenhum óbito reportado no período. Esses dados reforçam a necessidade de ações contínuas de prevenção contra a doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Panorama Epidemiológico da Dengue em 2025
Com a atualização semanal, o novo ano epidemiológico de 2025 acumula 47.144 notificações e 9.421 casos confirmados de dengue, além de quatro óbitos registrados até o momento. A doença já alcançou 378 municípios paranaenses com notificações, sendo que 262 cidades apresentam casos confirmados. Para mais detalhes, acesse o Informe Semanal completo (#).
As regionais de saúde mais afetadas neste ciclo epidemiológico incluem:
- 14ª Regional de Saúde de Paranavaí: 2.973 casos confirmados;
- 17ª RS de Londrina: 1.649 casos;
- 12ª RS de Umuarama: 815 casos;
- 15ª RS de Maringá: 801 casos;
- 19ª RS de Jacarezinho: 538 casos.
Esses números evidenciam a importância de medidas preventivas, como a eliminação de criadouros do mosquito, para conter o avanço da dengue no Paraná.
Outras Arboviroses: Chikungunya e Zika
Além da dengue, o boletim também monitora outras arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti, como Chikungunya e Zika Vírus. No caso da Chikungunya, o Paraná registra 1.005 notificações, com 387 casos confirmados. Já o Zika Vírus soma 19 notificações, mas nenhum caso foi confirmado até agora.
Essas doenças, assim como a dengue, têm como principal vetor o mesmo mosquito, o que reforça a relevância de campanhas de conscientização e controle vetorial.
Prevenção e Controle da Dengue
A crescente incidência de casos de dengue no Paraná destaca a necessidade de ações preventivas eficazes. A eliminação de água parada, o uso de repelentes e a instalação de telas em residências são algumas das medidas recomendadas pelas autoridades de saúde. O acompanhamento semanal dos dados permite que a população e os gestores públicos estejam atentos à evolução do cenário epidemiológico.
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